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Paixão colorada

Lelê Bortholacci: a conta chegou para o Inter

Clube precisa reverter o grave momento financeiro pelo qual passa e que assusta aos torcedores

08/04/2021 - 08h00min

Atualizada em: 08/04/2021 - 08h00min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Marco Favero / Agencia RBS
Inter está cortando custos para compensar a falta de receitas

Não é a primeira vez que o Inter passa por problemas no caixa, mas as cifras divulgadas são para deixar qualquer torcedor colorado bem preocupado. Obviamente que a pandemia tem grande parcela nesse rombo, pois, só de bilheteria no ano passado, o clube deixou de faturar algo em torno de R$ 40 milhões.

A campanha no Brasileirão 2020 certamente teria aumentado esse valor com uma consequente melhor presença de público na reta final do campeonato, além de R$ 20 milhões de cotas da televisão que só entraram neste ano.

Mas não interessa o motivo. A gestão que assumiu o clube na virada do ano já tinha acesso a estes números e, com certeza, já sabe o que tem de fazer, considerando que muito provavelmente seguiremos sem arrecadação de bilheteria por um bom tempo e não há nenhuma outra possibilidade de rentabilidade imediata que não seja a venda de jogadores.

Não existe milagre

E não tem nada de errado nisso. Todos os clubes brasileiros precisam vender para fechar suas contas. É básico. Não existe milagre. E desde sempre a venda de crias da base é a receita mais rentável.

Chega de buscar no mercado jogadores medianos que fazem contratos longos, recebem salários altíssimos, entregam muito pouco e rendem quase nada na hora da venda. Definitivamente, isso não tem como dar certo. Em algum momento, essa conta ia chegar.


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