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Paixão Colorada

Lelê Bortholacci: os tropeços que tiram o torcedor do sério

Se há culpados na derrota vexatória e inesperada para o Táchira, o treinador não é um deles

13/05/2021 - 07h00min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Ricardo Duarte / Inter/Divulgação
Moisés teve atuação criticada na terça-feira

Derrotas como a de terça-feira (11) são daquelas que tiram até o torcedor mais calmo do sério. Quanto mais se tenta encontrar alguma explicação para tamanho fiasco, mais indignado eu fico. 

Justificativas como a altitude — quando perdemos a 3.650m na Bolivia — e gramado ruim — na derrota em Bento, para o Juventude — eu aceito e compreendo. Mas não há o que possa explicar levar uma virada de um time nitidamente mais fraco e com cenas explícitas de jogador colorado desistindo de correr atrás de seu adversário, como ocorreu com Moisés no lance do primeiro gol venezuelano. 

Já escrevi inúmeras vezes aqui que não gosto de apontar individualidades em derrotas, mas eu não aceito jogador vestindo a camisa do Inter e simplesmente abandonando um lance seja lá no jogo que for, principalmente numa Libertadores da América.

É tão impossível de se explicar a derrota para o Táchira, que ela acontece justamente quando Miguel Ángel Ramírez promove as substituições que a imensa maioria da torcida — e da imprensa — queriam. Vejam que loucura: o time que começou o jogo e "poupou" titulares como Edenilson, Mauricio e Rodinei, vencia o Táchira por 1 a 0. O time, após as substituições, "escalando os melhores — inclusive com a tão pedida dupla Yuri Alberto e Galhardo — perdeu de 2 a 0. Fica bem claro de que se há culpados nessa derrota vexatória e inesperada, o treinador não é um deles.


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