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Paixão Colorada

Lelê Bortholacci: não faltou vontade, mas faltou futebol

Se a direção não agregar qualidade a este grupo, não disputaremos nada além do meio da tabela neste Brasileirão

16/06/2021 - 21h54min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Lauro Alves / Agencia RBS
Edenilson perdeu grande oportunidade no primeiro tempo

Enfrentar um dos candidatos ao título já é complicado por si só. Começar o jogo perdendo deixa tudo ainda mais difícil. Eu, sinceramente, tenho muita dificuldade em assimilar que tipo de “concentração” tem um time que entra em campo e sofrer um gol no primeiro minuto de jogo. Ok, a jogada foi bem construída pelo ataque do Galo, mas, mesmo assim, não justifica. Todo mundo sabe que o time comandado por Cuca começa seus jogos em alta rotação. Não existe “ser surpreendido”, neste caso.

Correndo atrás, praticamente, desde o apito inicial, ficou claro que haviam espaços muito grandes entre os setores do time do Inter. A organização só foi aparecer depois dos 30 minutos e, com ela, as chances de gol. Mas aí esbarramos em um problema recorrente nesta temporada: a pontaria. Sem ela, os jogadores erram gols fáceis. Edenilson, de frente para o gol, e Mauricio, na pequena área chutando por cima, sem goleiro, são dois exemplos.

Outro problema escancarado é a quantidade de decisões equivocadas que os jogadores tomam. Lances em que tentam o mais difícil. Por quê? Galhardo recebeu uma bola de graça, de frente para o gol, só ele e o goleiro. E não fez. E, com tantos erros assim, o jogo só poderia terminar como começou.


Precisamos de reforços

Não faltou vontade, não faltou entrega. Faltou futebol mesmo. E o Galo estava com nada menos do que sete desfalques. Ou seja, se a direção não agregar qualidade a este grupo, não disputaremos nada além do meio da tabela neste Brasileirão. A quarta rodada termina para nós e seguimos sem vencer em casa e sem treinador. 


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