Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: dois pontos perdidos e a continuação de um tabu para o Inter
Sem vencer no Beira-Rio, Colorado precisa pontuar mais fora de casa
O empate de sábado (3) à noite com o Corinthians poderia ser considerado um ponto ganho fora de casa, em condições "normais". Mas a situação atual do Inter não tem nada de normal. Não existe normalidade quando o Beira-Rio deixa de ser fator preponderante para a pontuação do time na tabela.
Sem vitórias em casa, vira obrigação buscar pontos como visitante. E era exatamente isso que estávamos conseguindo até uma bola ser levantada na nossa área e, mais uma vez, ir parar no fundo da rede. Desta vez, não diretamente após uma cabeçada mas, como sempre, por uma falha na marcação.
O goleiro Daniel — que mais uma vez teve grande atuação — fez o movimento correto, espalmando a bola para o lado, mas nossa zaga "marcou" a bola e deixou Jô livre.
No início da entrevista coletiva, Aguirre falou em "dois pontos perdidos". E eu concordo plenamente com ele. A vitória estava sendo administrada desde o primeiro tempo e, convenhamos, ela não refletia o jogo. Mas, com a vantagem, bastava apenas mais um gol para definir o confronto contra um Corinthians que em nenhuma hipótese pode ser considerado candidato ao título.
Só que, de novo, faltou algo. Seja capricho, competência ou o que for. Assim, seguimos em passos lentos na segunda página da tabela. E sem vencer no Itaquerão.
A importância de saber a regra
Como disse o colega Diori Vasconcelos, impressiona a quantidade de pessoas que questionaram a marcação do pênalti a favor do Inter, quando a primeira frase da regra 11 — que fala justamente sobre o impedimento — diz: "Estar em posição de impedimento não constitui infração". Ou seja, não entendem a regra, mas conseguem ver erro do árbitro. Então, tá.