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Frustração

Lelê Bortholacci: no Inter, há escolhas que só o treinador entende

 O que sobrou de competência para o goleiro Daniel, faltou para os nossos atacantes. 

16/07/2021 - 00h22min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Ricardo Duarte / Internacional / Divulgação
No segundo tempo, Dourado voltou a atuar ao lado de Johnny

Mais um empate sem gols, só que desta vez o melhor em campo foi o nosso goleiro. Isso define bem o jogo de no Paraguai. É bem verdade que não foram muitas chances claras do Olimpia e, na melhor de todas, a bola foi pra fora. Mas o que sobrou de competência pra Daniel, faltou para os nossos atacantes. 

Foram diversas as chances criadas e, de novo, a rede do adversário não balançou. O que mais chama atenção é que a quantidade poderia até ter sido maior, mas a tomada de decisão é um grave problema a ser resolvido. Não é possível tantos contra-ataques desperdiçados por erros bisonhos de passes, alguns deles, inadmissíveis para um jogo de tamanha importância. É o terceiro jogo sem gols e o sexto sem vitória. Ou a bola começa a entrar, ou o ano poderá terminar na semana que vem.

No segundo tempo. Aguirre insistiu, de novo, em Johnny e Dourado juntos, o que dificulta bastante as coisas pra um dos garotos mais promissores que temos nos últimos tempos. Ainda mais se considerarmos que nosso meio-campo tem espaços gigantescos entre as peças. 

Patrick foi muito mal em 70 minutos. E permaneceu em campo até o final. Caio Vidal, que havia criado as melhores situações de gol, foi substituído. Sigo entendendo que falta tempo para treinar – e o calendário é esse mesmo, todo mundo sabe – mas, realmente, há coisas que só o treinador entende.


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