Foi um ponto ganho na casa do segundo melhor mandante do campeonato. Com uma proposta de ter mais a bola no pé — o que ficou claro já nos primeiros minutos —, o Inter começou muito bem. E não foi uma posse enganadora, retraída, daquelas que cansamos de ver os zagueiros trocando passes laterais. Foram construídas chances de gol. Não muito claras, mas existiram. 

Já o Ceará apostava nas jogadas aéreas, sempre buscando os 1,99m de Cleber. Qualquer bola parada no campo colorado, ia direto para a nossa área. Mas o morno primeiro tempo terminou como começou. O que já era morno, esfriou de vez no segundo tempo. O jogo teve um decréscimo técnico gigantesco e piorou ainda mais pro nosso lado quando Aguirre, inexplicavelmente, tirou Mauricio de campo para a entrada de Johnny. 

Com três volantes, sem Taison e sem Edenilson o destino não poderia ser outro: o Ceará foi para cima e só não venceu porque mais uma vez Daniel fez excelentes defesas garantindo o ponto ganho no Ceará. Considerando todo o contexto, não dá para reclamar.

Substituição inexplicável

Já eram poucas as opções no banco e Mauricio tinha acabado de deixar Patrick na cara do gol, quando subiu a placa para ele ser substituído. Cada vez mais eu me convenço que tem coisas que só os treinadores conseguem ver.