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Paixão colorada

Lelê Bortholacci: a derrota do Inter em Caxias passou diretamente pelo meio de campo

Time da Serra soube explorar a fragilidade do Colorado

12/11/2021 - 09h00min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Ricardo Duarte / Inter / Divulgação
Palacios e Mauricio (foto) sofreram com a falta de entrosamento

A derrota para o Juventude não repercutiu tão negativamente com a torcida colorada por dois motivos bem evidentes: primeiro, porque os colorados ainda saboreiam a vitória no clássico do último final de semana e, também, porque os três pontos perdidos foram para a conta de um time que disputa diretamente o descenso com o coirmão. 

Mas é importante registrar que o time da Serra soube explorar a fragilidade prevista no meio-campo do Inter. Das cinco peças que formam o principal setor do time de Aguirre, duas nem foram pra Caxias: Taison e Patrick. Mesmo que eu tenha gostado da atuação de Palacios — pelo meio, foi muito mais participativo do que pelos lados — e Mauricio, ambos sofreram com a falta de entrosamento. 

Na sequência — quando ainda estava 0 a 0 —, Lindoso deixou o campo e foi depois disso que o Juventude abriu o placar. Na intenção de buscar o empate, nosso treinador colocou Boschilia e tirou Gabriel Mercado, deslocando Edenilson para a lateral direita — numa manobra que eu não entendi, já que Heitor estava no banco — deixando, assim, apenas um titular do meio campo em sua posição: Rodrigo Dourado. 

Fica muito difícil reagir num jogo onde 80% do meio de campo está mexido. É bem verdade que a reação até existiu — e tivemos um pênalti claro não marcado a nosso favor — mas a derrota passou direto por este setor. 


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