Desde que a bola começou a rolar na temporada 2022, não havia ocorrido um intervalo tão grande entre os jogos do Inter. Entre a derrota de domingo (20) e o clássico do próximo sábado (26), Alexander Medina tem uma semana inteira para fazer o que mais precisa: treinar o time e descobrir como extrair o melhor de cada um do grupo.

Já sabemos que faltam peças e que o mercado está inflacionado — ainda mais para um clube que tenta se reorganizar financeiramente desde 2017, mas a realidade é essa. E não estamos falando de um elenco desprezível, pois muitos dos que aí estão foram vice-campeões nacionais em dois anos seguidos e renderam bem mais nas mãos de outros treinadores. 

Tenho certeza de que, quanto mais o tempo passar, melhor o treinador uruguaio encontrará soluções, mas a sequência do trabalho também passa pelos resultados de campo. E, para estes resultados aparecerem, o time precisa evoluir.

Que seja repetindo por mais vezes a formação considerada titular ou dando respaldo para jogadores jovens que cometem erros — assim como os mais "cascudos" — e que não recebem oportunidades em sequência, pouco importa. O Inter precisa engrenar em 2022.

Apoio da torcida

Mesmo com toda a desconfiança consequente dos desempenhos e resultados recentes, tenho certeza de que a torcida estará em peso no Beira-Rio no sábado e fará a sua parte, como sempre fez. A vitória no clássico também passa pelo nosso grito na arquibancada.