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Paixão Colorada

Lelê Bortholacci: o legado de Andrés D'Alessandro

Saudade do argentino no campo de jogo já é uma realidade, mas o clube precisa seguir.

19/04/2022 - 09h00min

Atualizada em: 19/04/2022 - 10h23min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Jefferson Botega / Agencia RBS
Aos 41 anos, D'Alessandro se despediu dos gramados

Foi um domingo como há muito não vivíamos. Por mais que tenha sido apenas uma vitória em um campeonato de pontos corridos, a forma como ela aconteceu, somada a toda a atmosfera da despedida de um ídolo como poucos, fez o torcedor colorado se encher de esperança de que dias melhores virão.

Há quanto tempo o Inter não virava um jogo? Há quanto tempo não vibrávamos com uma vitória com tantos obstáculos? Talvez os jogadores tenham buscado a superação como uma forma de homenagear o capitão que se despedia.

E não tem nada de errado nisso, muito pelo contrário. Independentemente do motivo, houve a reação. O grupo mostrou algo que ainda não havia mostrado. A torcida entendeu. O apoio da arquibancada veio. E quando essa torcida e o time se juntam, com relação de confiança mútua, as conquistas sempre foram o resultado final.

Saudade já é uma realidade

Como D’Alessandro mesmo disse após o jogo: "Ninguém é maior do que o clube". E o legado deixado pelo gringo foi incrivelmente sintetizado no seu jogo de despedida. O espírito de luta até o fim de suas forças físicas, de imposição e indignação perante uma arbitragem — no mínimo — estranha, aos 41 anos de idade, é algo que jamais sairá da memória de qualquer colorado.

A saudade de D’Alessandro no campo de jogo já é uma realidade, mas o clube precisa seguir. Mãos à obra!


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