Fábio Koff, presidente do Grêmio, é contra o Gre-Nal de torcida única. E irá tentar reverter essa situação colocada pela Brigada Militar e que deverá ser acatado pelo Ministério Público para o clássico do próximo domingo.

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Por isso, tentará falar com o presidente Giovanni Luigi, do Inter, e também com a CBF para reverter essa situação. Se ouvir da polícia que, de fato, é impossível ver colorados e gremistas no mesmo estádio, irá se demover da sua intenção.

- Pretendo falar com o presidente Luigi para alterar a situação. Falei com a CBF para atuar em conjunto e reduzir os 10%. Mas decidiram o contrário e decidimos cumprir - disse. - Não falei com o comando da Brigada. Tenho profundo respeito por essa instituição. Temos que respeitar a decisão deles, não pode implicar para tornar sem efeito a decisão deles. Se eles tiverem evidência e se for relativa à falta de equipamento ou material humano, tudo bem, vamos nos curvar - completou.

Caso consiga isso, o que Koff considera difícil, já tem um acordo com o Inter sobre a cota de ingressos para cada clube.

- Fiz um acordo para permanecer o mesmo percentual que seria dado na Arena (10%). Lamento, parece que há um precedente em Minas, lá é torcida única. Cabe ao dirigente enfatizar que a convivência entre as torcidas deveria ser exemplo de convivência social. Partimos do pressuposto que não há como conviver em ambiente único as torcidas - comentou.

O clássico de torcida única, garante o presidente, o entristece.

- Acordei hoje com a decisão tomada pela Brigada. Eu como dirigente e torcedor de arquibancada do tempo de Baixada, eu acho que é uma decisão que nos entristece. O Gre-Nal é uma festa que não pertence somente ao dono do estádio, é uma festa gaúcha - afirmou. - Mas, vamos pleitear tentar uma solução ao contrário do que foi definida - emendou.