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Disputa interna

Após pedido de Siegmann, eleição do Inter pode parar na Justiça

Luiz Fernando Costa, presidente da comissão eleitoral, analisará o requerimento na segunda-feira

31/10/2014 - 23h44min

Atualizada em: 31/10/2014 - 23h44min


Começou a eleição no Inter e, com ela, eclodiu também a guerra civil entre os diversos movimentos políticos do clube - e que antes estava adormecida. O candidato da Chapa 03, Roberto Siegmann, encaminhou na noite desta sexta-feira um requerimento à comissão eleitoral do Inter exigindo que os demais candidatos à presidência, Marcelo Medeiros e Vitorio Piffero, apresentem as suas negativas de débito, sob pena de impugnação de candidatura.

Conforme o requerimento de Siegmann, que apresentou as suas negativas de débitos, aquele candidato que não apresentar tais documentos estará ferindo o artigo 2º do Estatuto do clube e não poderá concorrer.

- Esse artigo a qual me refiro está no reformado estatuto, que copia o artigo da Constituição sobre os princípios próprios do serviço público. Ele adota as exigências do serviço público. Alguém que tem cargo público tem de comprovar sua condição financeira e econômica, tem de ser idôneo, não pode ser alguém que tenha processo de execução em andamento, ser devedor e não pagador. A minha condição está ok, já me antecipei e mostrei isso à comissão eleitoral. Minha vida eu sei que não tem qualquer problema, mas os outros que digam de si mesmos, das suas empresas, das empresas que foram sócios. Eu sei da minha condição - apontou Siegmann.

Luiz Fernando Costa, presidente da comissão eleitoral do Inter, analisará o requerimento de Siegmann na segunda-feira.

Caso entenda necessária a apresentação destes documentos, abrirá prazo para que Medeiros e Piffero o façam. Porém, se Costa e os demais integrantes da comissão eleitoral entenderem que as negativas não eram necessárias para inscrever as chapas, a eleição seguirá o seu curso normal, com o primeiro turno em 10 de novembro. Mas, neste cenário, é possível que Siegmann recorra à Justiça, alegando que o Estatuto do clube foi desrespeitado e fazendo valer a necessidade de que cada candidato à presidência apresente as suas negativas.

- Se a comissão eleitoral não pedir os documentos, está aberta a possibilidade de qualquer sócio ou conselheiro ou até mesmo candidato impugnar as candidaturas. E tem outra: se a comissão achar por bem não pedir a documentação, posso eu mesmo pesquisar sobre os demais candidatos e apresentar a documentação caso haja problemas. Não quero ganhar no tapetão, quero que se cumpra o que se pede no estatuto do Inter em termos de moralidade - resumiu o candidato da Chapa 03.

A guerra em vermelho teve início.

Reprodução / Reprodução

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