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Azar histórico

Ex-companheiro de Pelé teve camisa 10 do Rei roubada

Ponteiro Arlém começou no Cruzeiro de Porto Alegre e atuou no Santos no início da década de 1970

02/10/2014 - 08h04min

Atualizada em: 02/10/2014 - 08h04min


Diego Vara / Agencia RBS
Nesta quinta-feira, são lembrados os 40 anos da despedida de Pelé

Durante 30 anos, a camiseta que o ex-goleiro gremista Picasso guarda do Rei Pelé foi apresentada como um troféu. Há 10 anos, ele dividiu o espólio da coleção de camisetas com quatro netos. Coube a 10 ao mais velho, Nicholas, hoje aos 22 anos.

Outro gaúcho, o ponteiro Arlém (Cruzeiro de Porto Alegre, Santos, Inter, Atlético-MG, América-SP) nem se valeu da companhia diária de Pelé quando jogou na Vila, entre 1970 e maio de 1971.

- Nunca pedi camiseta, talvez porque ele (Pelé) estava ali dando sopa. E era meio constrangedor ficar pedindo - justifica-se Arlém, com a mesma opinião do centroavante Alcindo, outro que jogou com o Rei, em 1972.

- Havia uma corrida pela camisa, gente de fora da Vila Belmiro, mas os companheiros não pediam - conta Alcindo.

Mas Arlém ganhou duas camisetas. Uma primeira lhe foi presenteada quando jogava pelo Atlético-MG, em 1973. No momento em que Pelé lhe alcançava a dita, um paraplégico chegou clamando pela camiseta. Pelé disse:

- Só se o Arlém permitir.

E o ponteiro se viu constrangido a ceder a camiseta. Numa segunda ocasião, Arlém conseguiu o tal presente, a branca. Cinco anos depois, assaltaram a sua casa em São José do Rio Preto (jogava no América-SP). Levaram algumas camisetas, entre elas a 10 de Pelé.


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