Multicampeão pelo Inter, o zagueiro Bolívar disputará o Gauchão novamente este ano. Mas agora será com a camisa do Novo Hamburgo. O defensor de 34 anos, que acertou com o clube do Vale neste domingo, chega por indicação do volante Magrão, que também foi seu companheiro no Beira-Rio.

- A gente sempre manteve contato desde que jogamos juntos no Inter, ele foi peça-chave para o acerto - comenta Bolívar.

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No Estádio do Vale, além de Magrão, Bolívar terá os ex-colorados Leandrão e Thiago Humberto como companheiros. Além dos ex-gremistas Luís Mário, Spessatto e Matheus. Mas é de um ex-jogador, que conheceu na base do Grêmio em 2000, e agora será seu técnico no Novo Hamburgo, que o "General" guarda muita admiração.

- Tive o prazer de conhecer o Roger ainda no Olímpico. Eu era do júnior do Grêmio, mas já treinava com os profissionais. E ele foi o primeiro jogador que me deu uma chuteira, isso me marcou muito. Foi um gesto de muita humildade - relembra o zagueiro.

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Em entrevista a Zero Hora, Bolívar coloca uma vaga na Série D como o principal objetivo do Novo Hamburgo no Gauchão. Diz que pretende seguir atuando em alto nível por ao menos mais dois anos e também fala como será a sensação de enfrentar o Inter no Beira-Rio, pela terceira rodada do Gauchão, em sete de fevereiro.

Como ocorreu o acerto com o Novo Hamburgo?
Desde quando saí do Botafogo, recebi diversas sondagens. Mas nada concreto, que me passasse segurança. Até porque a gente sabe da dificuldade dos clubes no Brasil. O Magrão conversou comigo, também falei com o Matheus Costa (vice de futebol) e eles me passaram o projeto de conquistar uma vaga na Série D, que é o que o clube almeja neste momento.

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Então o Magrão te indicou?
Sim. A gente sempre manteve contato desde que jogamos juntos no Inter, ele foi  peça-chave para o acerto. Sempre me disse que, se existisse a possibilidade, falaria para os dirigentes. O Novo Hamburgo está formando uma bela equipe para o Gauchão. E a cidade está abraçando o clube, dando muito incentivo.

Pelo que o Novo Hamburgo vai brigar no Gauchão?
A gente ainda não sabe. Mas, pelo o que pude acompanhar do time nos amistosos, tem tudo para fazer uma grande campanha. A gente sabe que Inter e Grêmio são favoritos, mas a gente pode vir logo atrás e brigar junto. Será uma mescla de jogadores experientes com jovens valores.

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Você já conhecia o Roger?
Não chegamos a jogar juntos. Mas tive o prazer de conhecer o Roger ainda no Olímpico. Eu era do júnior do Grêmio, mas já treinava com os profissionais. E ele foi o primeiro jogador que me deu uma chuteira, isso me marcou muito. Foi um gesto de muita humildade. É um cara extremamente profissional, que está construindo uma bela trajetória como treinador.

Você seguirá jogando por quanto tempo?
Pretendo jogar por mais dois anos ainda. Sou profissional, me cuido muito. Tenho uma carreira brilhante, onde passei sempre fui vencedor. Acredito que no Novo Hamburgo não será diferente. O objetivo do clube é esta vaga na Série D. Se vier, será como um título.

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Como será enfrentar o Inter no Beira-Rio?
Não será a primeira vez, já tive este prazer quando jogava pelo Botafogo. É uma sensação especial. Mas dentro de campo eu vou defender o Novo Hamburgo. Se eu marcar um gol, será uma emoção diferente, passei os melhores anos da minha carreira no Beira-Rio. Por respeito, vou comemorar de forma contida com meus companheiros.