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Entrevista exclusiva

Vitorio Piffero critica gestão Luigi: "Comprometeu a receita"

Presidente do Inter fala sobre a gestão do clube, dívidas, Libertadores, Beira-Rio e o futuro do time

03/04/2015 - 09h01min

Atualizada em: 03/04/2015 - 09h01min


Horas antes da vitória do Inter sobre o Ypiranga e do surto de Fabrício, Vitorio Piffero falou com Zero Hora na concentração colorada. O presidente, em sua terceira passagem, diz que o Inter terá um time ideal apenas no segundo semestre, conta que precisa renegociar dívidas da gestão passada, que tem entre os credores Forlán, Scocco e Dagoberto, que as categorias de base passam por uma reformulação, da necessidade de voltar a vender jogadores e da sua grande obsessão: vencer o Campeonato Brasileiro. A seguir, os principais trechos:

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O ProFut coloca o clube pagando quase R$ 1 milhão por mês. O Inter ingressará neste novo programa de refinanciamento das dívidas fiscais?

Se chegar perto deste valor, não valerá a pena. E não entraremos. Se não entrar, acaba tendo os compromissos da lei e não terá o bônus, que é o prazo estendido para pagar. Ficaremos com o ônus e não teremos o bônus do parcelamento. Mas este número assusta muito. Hoje, pagamos cerca de R$ 600 mil por mês de Refis.

O Inter está bem de caixa?

Não. Não houve, na prática, antecipação de receitas da gestão passada, mas empréstimos no valor total de R$ 42 milhões, de patrocínios de 2015 e de 2016. Não foi antecipação, mas nos tirou recursos. Parte da Globo, parte do Banrisul, parte dos sócios... Já começamos a pagar por isto: R$ 6 milhões. Comprometeu a receita.

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O investimento no primeiro semestre, para montar o time para a Libertadores, pode comprometer o segundo semestre?

Investimos muito pouco. E o que fizemos, parcelamos em dois, três, quatro anos. Não fizemos nenhuma compra de desembolso forte.

Quanto custa a folha do Inter hoje?

Estamos a adequando ainda, mas está similar ao que estava no ano passado. Mudamos muita gente. Saiu gente, entrou gente.

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Algo como R$ 11 milhões, R$ 12 milhões ao mês.

Mais ou menos isto. Não chega a tanto.

Na campanha para a presidência, o senhor disse que a folha poderia chegar a R$ 15 milhões mensais. Ela pode ser deste tamanho no segundo semestre, com novos reforços?

Acho que não temos necessidade de trazer nenhum jogador a mais. Temos um grupo muito forte. Trouxemos sete (Léo, Vitinho, Anderson, Réver, Nilton, Nico e Lisandro López), todos conhecidos, mas que precisam tempo de adaptação. Eles não vinham jogando regularmente ou vinham jogando pouco. Estão tendo que buscar a sua melhor forma agora.

Foi um risco calculado?

Com certeza. Sabíamos destas dificuldades. Mas todos foram acréscimos ao time. Subimos alguns jogadores da base também.

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Como o senhor avalia o trabalho de Diego Aguirre?

Está muito bem. Tem o grupo totalmente na mão e deu oportunidade a todos os jogadores. Todos mostraram a sua capacidade. Ninguém pode reclamar que ficou de lado. Ele está muito bem. Estamos a uma vitória da classificação na Libertadores.


Foto: Félix Zucco


O senhor gostaria que Aguirre fixasse um sistema de jogo e um time titular?

Qual é a grande dificuldade de um técnico estrangeiro? Eles têm uma metodologia diferente. Senão, nem seriam contratados. Claro que isto gera adaptação. Dos dois lados. Estamos passando os 90 dias de trabalho. É conhecimento mútuo, que está sendo adaptado a cada dia. Vai definir um modelo? O 4-4-2? Mas, e se temos laterais, e não alas? E se temos jogadores que são muito mais alas que laterais? Pode variar o esquema, e tem variado, mas depende do jogador que está em campo. Não vejo problema algum. Se fixar, o jogador precisa estar adaptado. Quem sai e quem entra. E será que o sistema não vai ficar manjado pelo adversário?

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É possível comparar o trabalho de Aguirre com o de Jorge Fossati?

Nada a ver. Fossati fez excelente trabalho. O que aconteceu? Iniciamos o Brasileirão, e o Inter não vinha bem contra times brasileiros. Ia bem contra os demais sul-americanos. E quem era o nosso próximo adversário na Libertadores? Justamente o São Paulo (na semifinal).

E se fosse o Chivas o adversário na semifinal, e não o São Paulo? O senhor teria mantido Fossati?

Provavelmente. Mas era um time brasileiro, e forte. E vínhamos perdendo contra brasileiros. Ficamos embretados.

E o Inter de agora?

Estaremos muito melhor no segundo semestre. Por quê? Porque os jogadores que trouxemos já estarão totalmente recuperados e adaptados. O conhecimento entre eles e a comissão técnica já será melhor. Pode ter certeza. Com Aguirre, e pela qualidade dos nossos jogadores. Alex voltou e levou seis meses para jogar. Nilmar, a mesma coisa. Isto que são jogadores criados aqui. Imagine os de fora.

Este é o planejamento? Um time para o segundo semestre?

Estamos conscientes disso. É claro que gostaríamos que os jogadores já estivessem totalmente adaptados. Mas não é assim que acontece. São todos jogadores de nome e, se estivessem agora como gostaríamos, custariam muito mais.

Aguirre seguirá neste projeto para o segundo semestre também? É convicção sua?

Claro que sim.

Quem são os grandes inimigos na Libertadores?

Corinthians e Boca Juniors. Dois clubes grandes, com torcida, com experiência no torneio. Não tiro outros times, mas estes são os dois grandes. O Inter ainda não pode ser encarado como um dos "grandes inimigos de Libertadores". Os favoritos são estes dois. O ideal é entrarmos em primeiro no grupo e fazer o segundo jogo das oitavas em casa. Isto passa por duas vitórias ou por um empate e uma vitória.


Foto: Nelson Almeida / AFP


Mas para o primeiro semestre, o Inter tem condições de vencer o Gauchão e de ir avançando na Libertadores?

Ao longo do tempo, o Inter vai melhorando sempre. O Inter ainda não chegou ao seu patamar. Está crescendo e passa também pelo condicionamento físico dos jogadores. Tivemos diversas lesões. A adaptação também passa pela preparação física. Mas você não pode querer colocar uma comissão técnica em janeiro, contratar sete jogadores novos, e ter um time montado em fevereiro. Futebol não é assim.

O Vitorio Piffero versão 2015 está sendo mais compreensivo com o futebol? O antigo Piffero seria mais imediatista?

Não tem como ser imediatista. É claro que estou usando a minha experiência. Mas não tem como colocar sete jogadores novos em campo e sair ganhando tudo. É pensamento mágico. Minha experiência está me dando esta leitura. Não posso exigir da comissão técnica um time jogando agora às mil maravilhas, como estará no segundo semestre.

A torcida está ao lado de Aguirrre?

Acho que sim. Ela apoia o Inter. É uma torcida apaixonada pelo clube. Torcedor apoia o clube. Está vendo que o trabalho é sério, estamos ganhando. Vai melhorar? Vai.

A direção chegou a pressionar a comissão técnica por um melhor desempenho?

Não existe isto. O que existe é a constante troca de informações. Por exemplo: nós conhecemos mais o campinho do que uma comissão técnica estrangeira. Nossos profissionais de vestiário conhecem mais os jogadores do que eu. Conseguimos colocar um grupo heterogêneo em posição de marcha, todos para o mesmo lado.

Qual o plano para as categorias de base?

Temos que reestruturá-la. E já estamos fazendo isso. Ela precisa melhorar, voltar a ser mais forte. Agora, retomamos os treinos com os profissionais. Duas vezes por semana, a base treina com o time de cima, o que não vinha ocorrendo. Serve para que o treinador possa ver os garotos.

O Inter precisará vender alguém na janela de meio de ano?

Depois de muito tempo, o Inter deixou de vender um jogador por um valor de expressão. Vendemos sempre nos últimos 15 anos, menos nesta janela de janeiro. Vendemos Willians, por 1 milhão de euros. Temos de vender, crescemos assim.

A base parou de produzir?

Sim. Esta decisão da Fifa de proibir dinheiro de investidor nos prejudicou. De uma hora para a outra, evaporou. Vai ter que haver uma readequação. Mas depende da Fifa para que os investidores voltem.

Delcir Sonda está afastado do clube?

Sim, está afastado. Ele pode emprestar dinheiro, mas, jogador, ele terá que vender em um ano. Caso contrário, perde o direito. Ninguém mais investe.


Novas regras para transferências afastaram Sonda do clube
Foto: Fernando Gomes


Ainda em 2015, haverá emendas ao novo estatuto do Inter. Uma das que tomam corpo é a de ter um conselho gestor efetivo, decidindo com o presidente. O que o senhor acha disto?

Não sou contra um conselho gestor. Fazemos isto, discutimos com as vice-presidências. Mas um conselho eleito dá problema. Para haver esta eleição, você faz composições políticas. Daqui a pouco, está sentado em uma mesa e não tem afinidade alguma com estas pessoas. Há muitos exemplos próximos. Hoje, discuto com meus vices, ouço todos eles, mas a decisão final cabe ao presidente.

O senhor se arrependeu de ter descartado Mano Menezes durante a eleição?

O que aconteceu naquele momento? Era a campanha. Eu estava destreinado. Dei declarações que até hoje vocês me massacram por elas. Tinha muitos assessores, que controlavam o desempenho nas redes sociais de nomes que eram colocados como contratados pelo candidato. Aí diziam: "Se for este aqui, eu não voto nele". Pesquisas, enfim. E a assessoria me falava: "Ó, a torcida não quer este nome, quer aquele". E eu embarquei. Foi um erro.

Se a campanha fosse hoje, o senhor seria "mais Piffero" do que foi em novembro?

Claro. E descartei (Mano) quando não poderia descartar. Como iria descartar Mano Menezes? Mas, naquele momento, ele tiraria votos, segundo a assessoria. Mas eu era candidato do partido, não do Vitorio Piffero.

E o senhor segue atento aos desejos das redes sociais?

Na campanha, eu disse também que não queria técnico estrangeiro. Assumi o treinador Diego Aguirre. Assumi quando o Luiz Fernando Costa (vice de futebol, que morreu de infarto, em janeiro) trouxe o nome. Foi isto. Já tinha "contratado" todo o mundo, é o que se dizia, né?

Com Celso Roth também? Na véspera da eleição, houve informações que o senhor contrataria Roth. E foi igualmente descartado.

É na mesma batida. Como também diziam que eu tinha contratado pessoas para áreas administrativas. A assessoria, como um todo, olhava os nomes nas redes sociais, surgia a repulsa ao nome, e o cara me passava o tal nome. Embarquei. Como candidato, tu estás a serviço de uma frente, e tenta buscar fazer o melhor.

O senhor disse que gostaria de estar totalmente dentro do vestiário. Conseguiu?

Eu estou bastante dentro do vestiário. Tenho um grupo de gestão, com vice-presidentes muito bons. Gente competente e com conhecimento. Isto me dá tranquilidade para delegar. Cobro resultados, mas gosto de delegar. Nem tenho ido a todos os jogos.

Quais são os seus planos para o departamento de futebol? Efetivar Carlos Pellegrini como vice? Chamar outra pessoa para o cargo?

Sinceramente, tudo está funcionando bem como está. Não sinto necessidade de colocar mais uma pessoa. Até posso colocar, mas o vestiário está ótimo, a conversa corre tranquila. Não vejo o que mudar.

O senhor ficou chateado pelo fato de Tite ter ido para o Corinthians?

Faz parte. Não fico chateado com ninguém. Cada um cumpre o seu papel. É claro que há pessoas com quem já trabalhei e que me identifico mais.

Rafael Moura está de saída? E é por questão financeira?

Diego Aguirre deu oportunidades para todos os jogadores, Rafael jogou no mínimo nove partidas. E acho que ele poderia ter dado melhor resultado. Não deu. Surgiram clubes interessados. O Carlos Pellegrini está tratando de como vai ficar a situação do jogador. Até o momento, não há nada definitivo.


Foto: Félix Zucco


Alex vai renovar contrato?

Estamos negociando. Há uma questão de valores e outra de tempo de contrato. Não posso dizer se estou otimista ou pessimista. Está sendo extremamente útil. Gostaria que ele ficasse. Mas, daqui a pouco, ele tem outra proposta e pode sair. Temos nosso limite.

O governo do Estado passa por grave crise financeira. Isto pode afetar a renovação de contrato com o Banrisul (ele vence em agosto, e o Inter recebe R$ 15 milhões anuais)?

Mas o Banrisul não é governo. O governo é uma coisa, o Banrisul é outra. Como é em agosto, estamos até proibidos de falar em renovação antes desse prazo.

E com a Nike?

Este vai até janeiro de 2016. A Nike tem prioridade na renovação, acho que se encaminha bem, mas estamos ouvindo outras propostas.

O Inter está atrasando pagamentos?

Estamos com os compromissos de 2015 em dia: folha, imagem, fornecedores... Ficou uma série de compromissos que não foram pagos. De 2011, de 2012, de 2013 e de 2014. É muita coisa. E ainda estamos tomando pé da situação. São atrasados com clubes, rescisões de jogadores, empresários etc. Estamos administrando isto para não prejudicar o hoje. Estamos verificando estas contas, a fim de chamar o sujeito e pagar. Vamos chamar primeiro os de 2011. Mas isto está sendo feito com muito critério pelo Pedro Affatato (vice de finanças). Estamos cumprindo as obrigações sem atrasar o de 2015.

Scocco e Forlán estão entre estes credores? Um teria R$ 6 milhões a receber e o outro R$ 9 milhões?

É por aí. Não vou particularizar. Mas a soma destes dois dá R$ 15 milhões.Vamos tentar entrar em acordo com todos. Vamos parcelar em 200 vezes, tentar achar uma forma. E tem o Dagoberto também. Há uma série de questões. O Caio (atacante) também. O Inter comprou 50% dos direitos dele, por 2 milhões de euros, e não pagou ao empresário. Agora, todos querem conversar com a gente. Os jogadores que compramos agora, fizemos em parcelas de três e de quatro anos.


Foto: Mateus Bruxel


Mas três, quatro anos... A conta fica para o outro presidente então.

Mas eles são patrimônio do clube, têm valor de revenda.

Isto afetou a credibilidade do clube no mercado?

Um pouco, sim. Mas estamos buscando acordo com todos.

E de quanto é este montante?

São várias rubricas.

Isto inviabiliza o clube?

Não, não tem como. Mas cria esta dificuldade de gestão, de contratos que foram renegociados ao final de 2014. Estamos tratando de enxugar custos. Precisamos terminar o ano com uma economia de R$ 20 milhões. Já economizamos R$ 6 milhões.

Como conseguiram?

Por exemplo: abrir o estádio em dia de jogo custava mais de R$ 300 mil. Agora, reduzimos para pouco mais de R$ 200 mil. Tínhamos mais de 800 "tarefeiros" para os jogos. Já reduzimos para 400. Alguma coisa faltou nos jogos? Não. Esta adequação está sendo feita. Mas também precisamos aumentar as receitas. Estamos tentando aumentar nossas cotas de patrocínio.

Cotas de TV?

Esta não. É impressionante a "Espanholização" do futebol brasileiro. Inter e Grêmio recebem R$ 60 milhões cada ao ano. Corinthians e Flamengo, R$ 160 milhões, R$ 170 milhões. São R$ 100 milhões de diferença por ano! Coloca R$ 100 milhões a mais no caixa do Inter para ver o que acontece.

E não há como se rebelar? O Clube dos 13 já não existe mais...

O Clube dos 13 foi implodido. Por quem? Pelo patrocínio direto do Corinthians. Fato. Imagino que do Flamengo também. Implodiu e eles começaram a ganhar mais, mais e mais. Estes dois só jogam nas quartas, às 22h, ou no domingo, às 16h. Sempre com TV aberta. Isto gera maior visibilidade, aumenta a torcida, é mais gente assistindo. É uma roda. Não vejo como reagir a isto. Os demais clubes comem este sopão apenas pelas beiradas. Cada um negocia individualmente com a TV e consegue a cota que puder.

E não há como reagir?

Não há como resistir, é diferente. Se uma emissora vem aqui e me oferece R$ 100 milhões para assinar, fecho na hora. Pago todas as contas do ano. Apesar desta diferença financeira, há clubes que são dirigidos com maior competência. O Cruzeiro, por exemplo, que ganhou dois nacionais seguidos. Os clubes que recebem menos têm que ser muito mais competentes. Cruzeiro e Atlético-MG mostraram isto.

O senhor já pensa em reeleição ou ainda é cedo?

Não é cedo nem tarde, não penso nisto.

Mas, se quiser implantar um projeto a longo prazo no Inter, será preciso.

Dia destes um amigo gremista me perguntou: "Por que tu quis voltar pro Inter?". Saí do Inter com uma gestão que era exemplo em tudo. Não é um presidente ou uma gestão que faz tudo, mas uma sequência. Talvez isto tenha sido um pouco esquecido. Todo aquele pessoal que começou junto, em 2002, se dividiu. Estou velho para fazer inimizades. Temos é que reconstruir as relações. Quando o clube crescer de novo seremos mais competentes que Corinthians e que Flamengo. É claro que alguns radicais vão ficar pelo caminho.

A eleição de Mário Sérgio Martins à presidência do Conselho Deliberativo foi um exemplo?

Exato. Na votação, havia diversos integrantes da gestão passada com o adesivo da Chapa 1 (de Mário Sérgio Martins) no peito. Ou seja: houve um trabalho de aproximação. A maioria tem que estar junto, apoiando.

E o entorno do Beira-Rio? Pode dar lucro ao Inter já esse ano?

Com este modelo de negócio, feito para a reforma do estádio, o Inter entregou todos os recursos do "match day" para a parceira: tudo o que se vende ao torcedor no dia do jogo. Lá fora, nos EUA e na Europa, isto é uma Babilônia de dinheiro. Tudo isto foi passado para a construtora. Fica difícil falar em outros recursos que não a receita de jogo.


Foto: Omar Freitas


Mas e o projeto de hotel, centro clínico e até da marina que há?

O projeto era uma forma de trazer gente para o estádio, em dias que não haveria jogo. Mas, hoje, vemos gente apenas em dia de jogo aqui. E quem vai ganhar? A Brio.

E o CT de Guaíba?

Está sendo feito um estudo para obter a licença ambiental. Para definir em quais as áreas poderemos fazer interferências. É uma área privilegiadíssima. Mas há dificuldades, não tem uma ponte daqui para Guaíba, teremos que ir de Catamarã. E vamos viabilizar isto. Mas não acredito que seja coisa para este ano.

Qual o atual tamanho do Quadro Social?

Na segunda-feira, me passaram que estava em 105,9 mil associados. Conseguimos 3 mil novos sócios desde janeiro.

O Brasileiro ainda é a sua grande obsessão?

Claro. Fomos campeões em 2005, mas nos tomaram e não pudemos recorrer. É uma das minhas grandes frustrações. Nos tomaram fora de campo e até dentro. Naquele jogo contra o Corinthians. Foi uma tramoia. Esta história um dia virá à tona. Alguma coisa já veio. O Alberto Dualib (presidente do Corinthians em 2005) disse que foi roubado. O próprio presidente do clube beneficiado disse isto. É réu confesso. Não foi? Disse isto, saiu em todos os jornais anos atrás.

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