Fazia tempo que não acontecia

Em uma competição equilibrada, com a maioria dos jogos sendo decididos pelo fator local, o Grêmio dá a nítida impressão de que ganhou uma arma importante, bastante cobrada pelo seu torcedor, capaz de fazer a diferença dentro e fora da Arena: a bola parada.

Aquela batida de falta sábado, na Ressacada, executada com perfeição pelo menino Luan, certamente é fruto de trabalho após os treinos, exigência do detalhista técnico Roger Machado.

Termômetro

Nem todos sentem a parada.

Quem viu a complicada vitória do Inter sobre o Santos, domingo, no Beira-Rio, certamente vai concordar que ninguém jogou mais do que o gringo D'Alessandro, que novamente ditou o ritmo do Inter e participou das principais jogadas de ataque.

Mais uma vez o argentino mostrou que é o centralizador das jogadas do time do técnico Diego Aguirre e que segue sendo o termômetro para os companheiros, com passes perfeitos e movimentações acertadas. Tudo o que o Colorado sentiu falta em seus mais recentes compromissos e vai precisar demais na decisão contra o Tigres.

Euforia

Já surtiu efeito.

Verdade que o jogo foi ruim, que a bola sofreu, mas a grande verdade é que o Vasco, no primeiro jogo sob o comando do técnico Celso Roth, deu uma boa resposta, com vitória sobre o Flamengo, seu maior rival.

Claro que muita água ainda vai rolar, que o Vascão necessita de mais qualidade, mas essa largada positiva deixa o ambiente em São Januário menos tenso e aumenta a esperança do torcedor de que o temporal está chegando ao fim.

Modesto

Nem poderia ser diferente.

Após sete meses longe dos jogos, o atacante Kleber Gladiador vestiu a camisa do Coritiba, fez a sua estreia no Brasileirão e, como já se esperava, correu, lutou, mas teve uma atuação apenas razoável.

Com a língua de fora, saiu de campo no início do segundo tempo, aplaudido pelas arquibancadas e foi elogiado pelo técnico Ney Franco. Deixou a impressão de que pode dar uma força para o Coxa escapar do pior na competição.

Matinal

Caiu no gosto.

Passada mais uma rodada, dá para afirmar, quase sem nenhuma chance de erro, que a melhor coisa deste Brasileirão é a inovação dos jogos aos domingos pela manhã, que tem arrastado um público acima do normal aos estádios.

Agora quem estourou a boca do balão foi a torcida do Atlético-MG, com mais de 55 mil pessoas nas arquibancadas na vitória sobre o Joinville. Tudo indica que a CBF vai até aumentar para dois os jogos neste horário que parecia fora do lugar.

Perguntinha

O problema da Seleção é o Dunga?