Só Deus sabe como vai acabar

Mas é preciso dizer, neste momento, depois de 11 rodadas, que a surpresa mais positiva do Brasileirão é o Grêmio, que começou a competição muito mal - um empate e uma derrota nos dois primeiros jogos -, deixando a maioria do seu povo com o coração na mão.

Após a vitória pouco comum dentro da Vila Belmiro, sem deixar dúvidas da superioridade, o Tricolor deixou claro que o time está redondinho, que o técnico Roger Machado acertou a mão no tempero e que o assustado torcedor de uns meses atrás tem motivos de sobra para começar a sonhar alto.

Pressão

É dinâmico o futebol.

Único brasileiro ainda com chances de botar a mão no caneco da Libertadores, o Inter passa por um momento que jamais imaginava após a classificação contra o Santa Fe e o tempo disponível que tinha pela frente para fazer os ajustes necessários. O time está pressionado no Brasileirão e com a confiança abalada para receber o Tigres.

Agora, com a decisão diante dos mexicanos batendo na porta, a equipe do técnico Diego Aguirre também precisa botar os olhos no Brasileirão e derrotar o Flamengo, amanhã, tudo para se afastar da zona mais indesejável da tabela e ficar mais animado para encarar a prioridade da temporada.

Empolgação

Vai faltar cimento.

Faça chuva, faça sol, faça frio, faça calor, o Mineirão terá, amanhã, um dos maiores públicos do Brasileirão.

Esse jogo entre o Atlético-MG, novo e merecido líder, e o surpreendente Sport, único invicto, terceiro colocado na tabela, é daqueles que muitos chamam de imperdível.

Com o moral batendo no teto, consciente de que nunca esteve tão preparado para acabar com o longo jejum na disputa nacional, o Galo joga como favorito, com todas as chances de fazer mais três pontos. E isso significa casa cheia, entusiasmada, um verdadeiro inferno para os pernambucanos.

Tempo

Parece questão de tempo.

Cada dia jogando menos, habitando a zona da desgraça com a última derrota, tudo indica que, em seguida, o Santos vai fazer o que muitos já fizeram: apresentar um novo técnico.

O novato Marcelo Fernandes, que dias atrás estava com o moral nas nuvens pela conquista do Paulistão, virou vilão na visão dos dirigentes e de boa parte da torcida.

Precipício

Aumentou o perigo.

Com a mesma bolinha que não anima ninguém, o Caxias beijou a lona dentro do Centenário para o Tupi e seguiu com os mesmos assustadores três pontos e mais perto do fracasso na Série C.

Tempo ainda existe, a diferença não é nada impossível, mas se continuar desse jeito, levando pancadas dentro e fora de casa, o time da Serra vai chegar onde nenhum gaúcho quer.

Perguntinha

Acabou a gasolina do Atlético-PR?