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Opinião

Pedro Ernesto: Futebol brasileiro está doente

02/07/2015 - 08h01min

Atualizada em: 02/07/2015 - 08h01min


Pedro Ernesto Denardin
Pedro Ernesto Denardin
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Yuri Cortez / AFP

Raciocine comigo, prezado leitor: o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, não sai do país por medo de ser preso. O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, está em cana da Suíça. O sistema eleitoral é completamente viciado. O coronelismo tomou conta do futebol brasileiro. Nossa Seleção fracassa repetidamente. Não temos um time, escolhemos treinadores antiquados e defasados, que nada acrescentam às nossas dificuldades. Quando tínhamos craques, eles ganhavam sozinhos.

Sem eles, é preciso planejamento, organização, treinadores que definam estratégia. Será que Dunga é capaz? Suas experiências como técnico são muito pequenas. Ele não é daqueles que têm uma coleção de títulos. Precisa provar. Nossos jogadores são de boa qualidade. Temos um supercraque. Dá para montar um time.

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Eliminação

Fomos eliminados pela seleção que levou 6 a 1 da Argentina. Esse mesmo Paraguai entrou em nono entre nove nas Eliminatórias. O pior Paraguai de todos os tempos. Significa dizer que temos de começar tudo do zero. Pensei que os fiascos tinham acabado na Copa do Mundo, mas foram adiante. Temos pela frente eliminatórias para a Copa de 2018. O Brasil precisa ter um time bem armado, competitivo. Se for assim, a classificação para o Mundial da Rússia chega com tranquilidade.

Zagueiros

Dunga pode começar a remontar a Seleção Brasileira a partir de dois zagueiros. David Luiz e Tiago Silva, titulares na Copa do Mundo, proporcionaram fiascos melancólicos. O trabalho começa por tirar esses dois. Miranda já é uma boa reposição. Falta achar só mais um. Há jogadores de qualidade que, treinados, podem formar uma equipe de muitas virtudes e superior à quase totalidade dos rivais sul-americanos. Para isso, Dunga terá de se reinventar e ser, de fato, um técnico capaz de formar um bom time. Para a etapa classificatória, temos jogadores de sobra.

É demaaaiiiss

Fernandinho foi sempre um jogador de altos e baixos. Foi assim no Barueri, depois no São Paulo e mais adiante no Atlético-MG. No Grêmio, não teve tempo de mostrar porque foi preterido pelo técnico. Agora, volta com moral, reanimado e pode ser um grande reforço para Roger Machado no segundo semestre.

É de menos

São preocupantes as noticias que chegam do México. O Tigres contrata, treina, se concentra  e quer fazer história sendo o primeiro time mexicano a ganhar a Libertadores. Enquanto isso, por aqui, o Inter se debate com lesões, convocação e ainda poupa jogadores sem precisar. Não gosto nada da preparação do Inter para a semifinal.

 


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