Com a iminente venda de Aránguiz, a pergunta que se impõe é quem entrará em seu lugar. Penso ser agora o momento propício para se fazerem as modificações de esquema tão necessárias. Na enquete feita no Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, o preferido da torcida foi Anderson.

Acho que não se trata de apenas substituir Aránguiz. A hora é de reforçar mais o meio-campo, jogando com Rodrigo Dourado, Anderson e mais um volante, abandonando a ideia de jogar com Nilmar e Lisandro López juntos na frente.

Assim, ficaria perfeitamente plausível um time que incluísse três no meio-campo mais D'Alessandro um pouco avançado, com Sasha ou Valdívia junto a Nilmar ou Lizandro. Se fortalecermos o meio-campo, certamente nosso ataque será mais incisivo porque receberá bolas mais qualificadas.

Fortalecer o meio-campo é uma urgência. Não se trata de ser retranqueiro, mas sim de tentar fortificar o setor que vem, ao longo do ano, sacrificando defesa e ataque. A dúvida é se Aguirre irá voltar atrás na suas convicções e rearmará o Inter para esta segunda metade do Campeonato Brasileiro e para a Copa do Brasil. A resposta, começaremos a ter no próximo domingo, contra a Chapecoense, no Beira Rio.

Preço por Aránguiz

Apenas uma palavra sobre a venda de Aránguiz. Está correto presidente Piffero em bater o pé no preço de 15 milhões de euros. Os preços praticados na Europa são infinitamente maiores dos que estão sendo ofertados agora. Se as transações no velho continente acontecem pelo dobro desse preço, por que mesmo o Inter deveria receber menos por um jogador consagrado e que se saiu tão bem na Copa América?

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