Numa semana sem jogos, livre para treinos e ajustes, não é nada difícil adivinhar que o técnico Roger Machado, de acordo com o manual da semana Gre-Nal, vai mandar fechar portões, analisar todos os detalhes e empurrar o mistério da escalação até momento antes da entrada em campo, domingo, na Arena.

Até lá, a missão mais complicada para os caçadores da notícia é desvendar quem será o substituto de Giuliano, caso ele seja vetado pelo departamento médico. Pela grandeza do jogo, pela amostra pouco animadora no Maracanã, tudo indica que não será Willian Schuster.

Improvável

É um enorme abacaxi.

Visivelmente com a cabeça longe do Inter, o chileno Aránguiz deu um entrevista fora de hora e arrumou sarna para se coçar com a direção e com boa parte da torcida. Mesmo que ainda tenha contrato em vigor, fica difícil acreditar na sua escalação, domingo, na Arena, caso não seja negociado até lá.

Claro que o volante tem bola de sobra para aparecer entre os titulares, goza da inteira confiança do técnico Diego Aguirre, mas a falta de foco, inclusive com ausência nos treinos da semana passada, deixam a nítida impressão de que, esteja ou não liberado, é quase improvável sua presença em campo.

Decepção

Só resta a Copa do Brasil.

Diferentemente do que geralmente acontece quando muda o comando, o Cruzeiro contratou Vanderlei Luxemburgo, mas segue jogando uma bola que não mete medo em ninguém, cada vez mais longe da turma que ocupa as primeiras posições da tabela.

Fora da briga pelo título, dependendo de um milagre para chegar ao G4, a Raposa vai apostar todas as fichas na competição mais curta, no mata-mata da Copa do Brasil, para salvar um ano que era visto com muitas esperanças pelo seu torcedor.

Oxigênio

Não custa sonhar.

Após passar um tempão na lanterna, o Joinville aproveitou o fator local, a mudança de comando técnico, derrotou o Avaí, ultrapassou Vasco e Coritiba e, de canto de olho, começou a vislumbrar a salvação do rebaixamento.

Verdade que foi só uma vitória, que a situação segue bem complicada, mas para quem já estava esperando pela chegada da funerária, dá para dizer que o paciente começou a sentir o cheiro do oxigênio.

Ladeira

Mudou do dia para a noite.

Após um início animador, endurecendo com os grandes, a Ponte Preta vive um momento delicado, com três empates e duas derrotas no últimos cinco jogos.

Sem Renato Cajá e Rildo, o time passou a frequentar a segunda página da tabela e a jogar muito menos do que jogava. Se não evoluir com urgência, vai estar na briga do Z4. Ontem, o técnico Guto Ferreira foi demitido.

Perguntinha

Quem serão os rivais da Dupla na Copa do Brasil?