Percebe-se claramente que o técnico Roger Machado trabalha com afinco na busca da melhor equipe para colocar em campo. Não se prende a decisões ultrapassadas e que não tenham dado a resposta que esperava.

Talvez, internamente, esteja debatendo com seus auxiliares a questão do sistema tático, que pode mudar dependendo da escalação que mandará a campo. Se bem que, não necessariamente, precisa haver radical alteração com mudança de nomes de jogadores.

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Particularmente, minha opinião é conhecida em relação a algumas questões, que já externei aqui nesta coluna. Penso, salvo melhor juízo que, com a presença de um centroavante, o time vai ganhar mais agressividade e ofensividade. Sem que, com isso, precise se fragilizar na defesa.

Sem saudosismo

O jogo contra o Figueirense foi um grande exemplo. Luan esteve fora, e a equipe saiu-se muito bem, com novos nomes e sistema forte defensivamente. Sem se esquecer do contra-ataque, circunstância que definiu a partida. Não sou contra o sistema sem centroavante nem me considero retrógado ou saudosista dos anos 90 por isso.

Primeiro, o centroavante precisa ter qualidade. Depois, tem de mostrar serviço.
Na minha ótica, o time crescerá ofensivamente se Roger encontrar o ponto de equilíbrio entre a forma que vem jogando e a colocação de um centroavante. A grande maioria dos times, principalmente os que lideram a competição, não abrem mão dessa função.

Vejamos os exemplos: Lucas Pratto, Vagner Love, antes Luciano, Walter, Fred...
Enfim, é uma função que decide e espero que Roger encontre o meio termo desejado, podendo utilizar um centroavante, sem abrir mão da qualidade superior e da velocidade de Luan..