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Paixão Colorada

Zé Victor Castiel: Colorado jogou muito bem

03/09/2015 - 07h07min

Atualizada em: 03/09/2015 - 07h07min


Lauro Alves / Agencia RBS
Lisandro entrou e fez gol

O Inter fez um bom primeiro tempo, ontem, contra o Vasco. Marcou dois gols e fez valer o fato de estar jogando no Beira-Rio contra o lanterna do Campeonato. No segundo tempo, Argel retirou Vitinho (com cartão amarelo) e colocou Lisandro López, que já entrou marcando um belo gol. No final, a goleada de 6 a 0 ficou de bom tamanho. O Colorado jogou muito bem!!

Porém, mais uma vez a arbitragem foi deficiente. A impressão é de que Ricardo Marques Ribeiro está mais preocupado em fazer gestos espalhafatosos do que aplicar a lei do jogo. Arbitragem brasileira é uma caricatura.

Os convocados

Alisson e Geferson são as mais recentes convocações coloradas para a Seleção. Dois atletas bem diferentes, duas situações antagônicas. O nome do lateral colorado foi recebido com deboche e surpresa, tanto aqui no Rio Grande quanto no resto do país. A repercussão negativa acabou atrapalhando o jogador, que teve uma série de atuações abaixo da média depois da oportunidade dada a ele por Dunga. Parece que se atrapalhou com o tamanho da responsabilidade.

Já com Alisson foi diferente. Não houve surpresa nem deboche. Depois da convocação, o goleiro colorado não caiu de rendimento. Imagino que deve estar se sentindo em casa sendo treinado por Dunga e por Taffarel, goleiro criado no Beira-Rio e que depois virou campeão do mundo com a Seleção.

As convocações me deixam dividido. Por um lado, me alegro ao ver que o trabalho de base no Inter foi bem feito e que aqui em Porto Alegre se formam talentos de projeção mundial. Por outro, essa vitrina que se abre para quem veste a canarinho acaba atraindo a atenção do mercado da Europa, do Oriente Médio e da China. O assédio é só uma questão de tempo. Na verdade, com maior ou menor intensidade, isso sempre foi assim. Por mais que um atleta tenha amor à camisa que veste, dificilmente deixa de ficar tentado em jogar em um grande clube da Europa. Alguém atira a primeira pedra?

Atuação profissional

Em todas as áreas de atuação profissional as relações se estabelecem da mesma maneira e na medida em que a pessoa se destaca, vai ascendendo, primeiro dentro da própria empresa, depois sendo contratado por empresas mais poderosas. No futebol é exatamente igual: primeiro a categoria de base, depois o banco do profissional, em seguida a titularidade e, permanecendo a boa performance, uma boa negociação para um clube mais poderoso. Isso acaba sendo bom para o jogador e para o time formador. É aquela velha história, mais atual ainda em tempos de Expointer. Nós aqui esquentamos a água. Os clubes mais ricos é que tomam o chimarrão.

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