A classificação do Inter para a Libertadores ainda é complicada. Precisa ganhar cinco dos sete jogos e depende de tropeços dos adversários. Mas alguns fatos me levam a crer na vaga. O Inter recebe o Joinville, em casa, depois pega o Goiás, lá no Serra Dourada, volta para enfrentar a Ponte Preta e sai para encarar a Chapecoense no Índio Condá. Ainda tem o Gre-Nal e o Cruzeiro em casa e o Fluminense fora.

O calendário permite o sonho das cinco vitórias. Ainda mais com as voltas de D'Alessandro e Sasha, a novidade no treino de ontem. Com esses dois, Argel fica com um time muito competente. D'Ale já volta no sábado. Sasha, contra o Goiás, dia 1º. Com eles, fica outro time, muito mais rápido e qualificado. Sugiro que os colorados lotem o Beira-Rio sábado para que o Inter comece sua arrancada rumo ao G4.

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Pode dar G5  
A Copa do Brasil pode ser aliada do Inter nesta luta pela Libertadores. Se Santos, Palmeiras ou São Paulo ganharem a competição e ficarem no G4, abrem uma quinta vaga no Brasileirão. O que torna a missão colorada mais fácil. Mas, independentemente da Copa do Brasil, o Inter tem de fazer a sua parte. É a hora da chegada. Não pode mais errar.

O torcedor precisa saber disso e viver, com intensidade, as agruras dos jogos, ficar ao lado do time. Em 2014, eram necessárias quatro vitórias em quatro jogos. Elas foram alcançadas, e o Inter disputou a Libertadores.

Recuperação
Roger é um técnico centrado. Certamente sabe avaliar a derrota para a Chapecoense. É do jogo. Digamos que a aferição mais correta é que, depois de fazer 2 a 0 com naturalidade, o time voltou para o segundo tempo com certo salto alto e pagou o preço.
O futebol tem disso.

Só que agora é proibido tropeçar. É preciso ganhar do Vasco. Mesmo que a recuperação dos cariocas esteja acontecendo na competição, o Grêmio é muito melhor e precisa fazer valer sua qualidade.

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É de menos
Deu bronca na Copa Sul-Minas-Rio. Um projeto feito sem estudos preliminares, desrespeitando clubes e federações, promovendo jogos em cima de competições vendidas para a tevê e já pagas. Os clubes brasileiros, na sua maioria, são dirigidos por pessoas irresponsáveis. São os que cobram e não entregam. Pobre futebol brasileiro. Com esses dirigentes de clubes e de federações, estamos muito mal.

*DIÁRIO GAÚCHO