Opinião
Luiz Zini Pires: superapagão de três minutos leva três pontos do Inter em Goiás
O Inter é um time de extremos. Nas últimas seis partidas, 18 pontos disponíveis, ganhou três e perdeu as outras três. Não encontra a regularidade. Sem boa média, tropeça na rota do G-4. Em 33 rodadas, sete meses de ação, jamais alcançou a zona nobre do Brasileirão. Tem navegado entre o sexto e o nono lugares.
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O primeiro tempo em Goiânia mostrou o caminho da vitória. O Inter marcou com Valdívia, sempre ele. A partida parecia sob controle total. Foi ilusão de ótica.
A direção falta em desatenção ao sofre dois gols em seis minutos. Reclama ainda a não marcação de dois pênaltis. Depois do intervalo, duas falhas de Réver, logo substituído, proporcionaram a virada do Goiás, um dos piores ataques da competição. Em três minutos, a partida ganhou novo formato.
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Os 6.881 pagantes quase não acreditaram no vacilo dos colorados. O Inte contou com mais de 40 minutos para buscar o empate, a vitória. Foi quando o time de Argel Fucks mostrou toda a sua desorganização.
A derrota atrapalhou a vida do Inter (50 pontos). Santos e São Paulo (53 pontos), concorrentes diretos ao G-4, venceram. A distância aumentou: três pontos. Não basta mais vencer. É preciso que os adversários tropecem.
Argel destaca desatenção na derrota para o Goiás: "Inter não pode tomar dois gols em seis minutos"
Se o Santos pega o Joinville na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Cruzeiro, no Mineirão. No Beira-Rio, o Inter aguarda a Ponte Preta, ainda vivo.
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