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Opinião

Torcedor Gremista ZH: Grêmio de Roger está perdido

05/05/2016 - 22h41min

Atualizada em: 06/05/2016 - 08h25min


Guilherme Mazui / RBS Brasília
Guilherme Mazui / RBS Brasília
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O Grêmio termina o semestre perdido. Roger Machado e a direção assinam um fracasso retumbante, sacramentado no olé sofrido na Argentina pelo Rosario. Sofremos com um arremedo de Grêmio. Mudanças são urgentes para o Brasileirão.

Conforme o previsto, o Grêmio de Roger só discursou e não reagiu. Amargurado, o torcedor ouve Giuliano falar que o time vinha bem até sofrer o primeiro gol. Que foi aos quatro minutos.

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Quem precisava reverter o resultado leva um gol no começo, em uma falha do zagueiro Fred (mais uma!) e de Marcelo Grohe, que vive uma temporada irregular. Pela atuação, o Imortal poderia ter levado cinco.

O goleiro rival fez duas defesas de verdade. No mais, jogou truco com os gandulas. O Grêmio mal conseguiu trocar passes, seus homens de frente foram dominados. Maicon, o capitão com cara de choro, nada fez. Douglas e Luan hibernaram, Giuliano foi tico tico outra vez. Difícil ganhar com tal postura. Quem sonhava com indignação viu apatia novamente.

Os erros de avaliação foram confirmados. Fred, um zagueiro que a direção sofreu para trazer, tem futebol digno do Goiás. As laterais são vexatórias. Some tal mediocridade com as falhas do treinador. Roger completa em breve um ano de Grêmio. E seu time não tem bola parada na defesa e no ataque. Bola parada é repetição e posicionamento, é treino.

O trabalho de Roger definhou. Deu sinais de parada a partir de outubro, quando levamos a vaga na Libertadores na banguela. O primeiro semestre com três eliminações demonstra como o técnico está sem rumo. Sua equipe não tem repertório, joga sempre da mesma maneira, pior, sem a intensidade dos dias iniciais. Seus líderes são frouxos em momentos decisivos, suas entrevistas são de Paulo Autori: educadas e enganadoras. A entrevista de Roger pós-fiasco negou a realidade.

O treinador badalado precisa ser cobrado pelas falhas. E Rui Costa deve se despedir. Ganha salário de jogador para acumular derrotas. Passou da hora de Romildo Bolzan ter coragem e demitir o CC mais bem pago do Brasil, herança da última e malfadada gestão de Fábio Koff.

Estou abatido pela eliminação e pela performance molenga. Converteram o Grêmio em um elenco, comissão e direção de molengas.

Sabem o que mais dói? É a certeza de que será difícil esperar a mínima indignação em campo. Ouviremos pedidos de desculpas, frases bonitas e pouca ação prática.

O Grêmio de Roger, Romildo e companhia se conforma com as derrotas. Ou muda a postura, ou ficará na história como mais uma geração perdida.

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