A compra do uruguaio Nico López não está tão perto assim de acontecer. O dono da Udinese, o milionário italiano Gianpiero Pozzo, mantém-se irredutível na pedida de US$ 12 milhões por 100% dos direitos.

Na próxima semana, o empresário do atacante, Pablo Betancour, se reunirá com Pozzo e pedirá que ele reduza os valores – ou o negócio ficará inviável com o mercado brasileiro. Conversei com Betancourt nesta sexta-feia à tardinha. Estava em Londres, tratando do futuro de dois jogadores da seleção uruguaia – o meia Gastón Ramírez, que se tranferirá para o Middlesbrough, e o atacante Abel Hernández, goleador no acesso do Hull City e alvo de assédio de grandes clubes.

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Segundo o agente, Pozzo é um negociante "duro", que dificilmente recua em suas pedidas. Nico López, 23 anos, já deixou claro que deseja seguir no Nacional-URU, com quem tem contrato até o final do ano. É torcedor do clube e desagradou-lhe a forma como saiu aos 17 anos, para a Roma. Pretende se despedir com um título, o campeonato nacional especial que será disputado de agosto a dezembro seria ideal para seus planos.

A mudança para Porto Alegre também é vista com bons olhos. Assim, Nico seguiria perto do filho, Benjamin, de cinco anos, que vive em Montevidéu com a mãe. Mas tudo depende da vontade do milionário Pozzo, um homem duro na mesa de negociações.