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 Os comandantes

Apesar das diferenças de estilo, Argel e Roger chegam ao clássico 410 em situação semelhante

Técnicos precisam se reafirmar e fazer seus times se tornarem regulares outra vez para que inspirem confiança

02/07/2016 - 06h03min

Atualizada em: 02/07/2016 - 06h04min


Leonardo Oliveira
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Luís Henrique Benfica
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Gilmar Fraga / Arte ZH

Argel e Roger são técnicos da mesma geração. Mas são diferentes, como se tivessem despontado em épocas diferentes. O técnico do Inter segue uma linha instintiva, usa sua experiência de mais de duas décadas de futebol para fazer a gestão do seu vestiário e comandar o seu time. Roger, por sua vez, mesmo que também ostente no currículo mais de duas décadas como jogador e treinador, adota a linha acadêmica. Parece trabalhar com um tablet sob o braço, faz parte de uma geração digitalizada dos técnicos.

Apesar das diferenças de estilo, os dois chegam ao Gre-Nal 410 em situação semelhante. Precisam se reafirmar e fazer seus times se tornarem regulares outra vez para que inspirem confiança. O Grêmio é capaz de grandes jornadas, como contra o Cruzeiro e Santos, e de grandes decepções, como contra Vitória e Atlético-PR.

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"Não vamos supervalorizar este tipo de conversa", diz Argel sobre áudio vazado

Argel viveu neste Brasileirão o auge, com a atuação de luxo no 2 a 0 no Atlético-MG, e a queda, com os quatro jogos sem vencer – com derrotas para Botafogo e Figueirense. Com a chegada de Seijas, ganhou da direção um jogador de meio-campo capaz de dar ao time o passe mais macio e a intensidade que esperou até agora de Anderson e Alex. Seu desafio é encaixá-lo e fazer o time andar outra vez.

Para completar a semana de derrotas, o técnico ainda teve um áudio de conversa no WhatsApp, em que dizia para um amigo que passaria o trator no Grêmio. Nesta sexta-feira, na entrevista coletiva, Argel admitiu a conversa e pediu:

– Não vamos supervalorizar esse tipo de conversa. Temos obrigação de ganhar o Gre-Nal.

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