A crise chegou na caridade. Segundo o Padre Ceron, grande colorado, as doações ficaram mais escassas, mas a fome dos que nada têm não diminuiu. Ele bolou na confraria que fiz lá no Super Kan, na Zona Sul, a caminhada da classificação. Pediu 30 toneladas de alimentos e prometeu ir a pé da sua igreja, na Restinga, até o Beira-Rio no último jogo do ano.

Usou o futebol como arma de sensibilização das pessoas. Está dando muito certo. Já superou a casa de dez toneladas. O presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto, mandou uma tonelada de massas.

Padre Ceron tem sido manchetes em jornais, sites, rádios e TVs. Ele vem sendo o propulsor de uma campanha formidável contando com seu coloradismo.

Mineirão
Não sei qual o cérebro abençoado que colocou o jogo do Brasil contra a Argentina no Mineirão. Nada contra o estádio, muito menos contra o povo mineiro. Mas esse estádio foi palco, e não faz muito tempo, do maior vexame da Seleção Brasileira em toda sua história. Vai agora enfrentar Messi e seus companheiros argentinos justamente aí. Por que colocar este jogo no Mineirão?

Treinador
E volta o assunto troca de treinador no Inter. Fernando Carvalho não vai fazer isso. Ele tem confiança em Celso Roth e vai com ele até o fim. Afinal, se Argel, Falcão e Roth não conseguem fazer o time jogar, o problema seria mesmo dos treinadores? Isto é o que deve passar na cabeça dos dirigentes colorados.

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*Diário Gaúcho