O primeiro tempo do Grêmio foi fantástico. Deu um chocolate no Atlético-MG com toques maravilhosos dentro de campo.

Só pecou com o desperdício de dois gols, que poderia ter terminado a etapa inicial com 3 a 0. Tinha vantagem técnica no início do segundo tempo e Pedro Rocha fez o segundo gol. Mas sua expulsão acabou deixando o time inferiorizado e complicou.

A partir daí, o Galo pressionou e fez um gol após um escanteio mal marcado. Assustou. Até que Pedro Geromel saiu voando pelo lado direito e cruzou para Everton fazer um gol fantástico.

Não dá para pensar que o Grêmio não é penta. Eu sei: futebol é futebol. Mas só se o Garcia pegar o Zorro. Fora disto, terminou o jejum.

Mobilização

O domingo marca o último jogo do Inter dentro do Beira-Rio. Pode ser o tiro de misericórdia. Mas também há possibilidade de ser o esperado milagre.

Confesso que ainda tenho esperança. Não importa se você desconfia que não dará certo. O importante é lutar até o último minuto. O clube, que já deu tantas alegrias ao torcedor, merece essa última mobilização.

Selvageria

O que não deve acontecer é a quebradeira. Tem muitas formas de protestar. O patrimônio é do clube. Ele vai continuar depois com a mesma grandeza de sempre. Proteste, grite, solte palavrões, mas não quebre aquilo que é do clube e, por consequência, lhe pertence.

Leia outras colunas do Pedro Ernesto Denardin