O Brasil inteiro se mostra revoltado contra o Internacional pelas declarações de seus dirigentes na semana que passou. Pode ser, eles foram infelizes. O que não se pode é misturar o clube, seus torcedores, sua história, sua grandeza com declarações infelizes de dirigentes. Os colorados que se revoltam têm razão. O que se deve julgar é o que disseram seus dirigentes.

O clube tem 10 milhões de torcedores, é muito grande para receber tantos insultos. Sobre os erros dos dirigentes é bom lembrar que Vitorio Píffero foi um dos poucos presidentes que foi a Chapecó levar sua solidariedade à Chapecoense. Este ato não absolve o presidente colorado, mas certamente ameniza erros anteriores.

Vaias

Em vídeo, pode-se ver que Piffero dá entrevista ao lado do gramado da Arena Condá e alguns torcedores mostram indignação com sua presença. Normal. No entanto, não consigo ver vaias e insultos, como se afirma. Assim como Michel Temer não foi vaiado, o que era seu temor. A dor das pessoas era maior do que as rusgas pessoais de qualquer um.

Foco total

Ouvi Adalberto Preis, vice de futebol do Grêmio, na Gaúcha. Falou da necessidade de foco dos jogadores na quarta. A tarefa de experientes dirigentes será dizer aos jogadores que, apesar da dor, a vida continua. A Arena vai lotar, os torcedores esperam este momento há 15 anos.

Leia outras colunas do Pedro Ernesto Denardin