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Paixão Colorada

Zé Victor Castiel: "O primeiro tempo de Erechim não pode se repetir"

24/03/2017 - 08h01min

Atualizada em: 24/03/2017 - 08h02min


Zé Victor Castiel
Zé Victor Castiel
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Félix Zucco / Agencia RBS

Acredito que nem eu e nem ninguém ficou satisfeito com o que viu no primeiro tempo do jogo de quarta-feira, contra o Ypiranga, em Erechim. O que Antônio Carlos Zago quis fazer até foi louvável, mas não conseguiu se sustentar de maneira alguma.

Tenho a opinião de que – nesta fase de formação de equipe para, prioritariamente, disputar a Série B do Campeonato Brasileiro – o mais importante é permanecer na zona de conforto. Quando digo isso, penso que, neste momento, é melhor fazer o bom e velho "feijão com arroz". Não acho que lançar nosso, provavelmente, melhor zagueiro para jogar na lateral esquerda seja produtivo. Não acho que deslocar jogadores importantes de suas posições para formar o meio-campo traga benefícios à equipe.

Continuo com a convicção de que o Internacional deve contratar jogadores para seu meio-campo. Criatividade na armação de jogadas é o que o Internacional precisa neste momento.

Rodrigo Dourado, que é um grande jogador, não vem conseguindo editar boas atuações. Na quarta, ficou escancarado exatamente isto. Quando um bom jogador acaba não fazendo uma partida suficiente, o meio sofre demais e acaba sem opção.

D'Ale ficou sozinho

O que aconteceu com a utilização de três zagueiros e dois alas, formação que ao ser atacada se transformava em um lateral, dois zagueiros e um lateral/zagueiro, foi que D'Alessandro ficou sozinho na criação do meio campo. Vendo isso, o técnico adversário designou um jogador para marcar o argentino.

O resultado foi terrível, e o Internacional não construiu uma só jogada de ataque. Não deu nenhum chute a gol. Isto não pode se repetir. A partir de agora, Zago terá de ser mais pragmático.

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