Quero dar, ainda, algumas pinceladas sobre a vitória gremista contra o Guaraní, na quinta-feira, por 4 a 1. O Grêmio não ofereceu um espetáculo, digno daqueles que em outras oportunidades mostrou ao seu torcedor. No entanto, foi uma vitória deveras importante.

O trabalho coletivo voltou a funcionar, mesmo com alguns poucos descuidos. A dupla de zaga cumpriu com eficiência seu papel, e as eventuais chances de gol do time paraguaio, além do que foi marcado, foram chutes de fora da área. Nas laterais, Marcelo Oliveira subiu muito de produção, e Léo Moura teve uma atuação irregular.

Detectei um velho problema no meio campo, que é a ausência de um camisa 5 típico e especialista. Aqueles que têm jogado, embora sejam muito bons jogadores, possuem agregada a característica pessoal de saída para o ataque. Algumas vezes, a defesa fica desprotegida. Por isso, sigo lamentando – especialmente da forma como ocorreu – a saída de Walace.

Por outro lado, essa movimentação do meio-campo proporcionou apoio e assistência aos atacantes. Ainda, com a intensa movimentação de Luan, Bolaños e Pedro Rocha, houve mais possibilidades de que Lucas Barrios, bem assistido, desabrochasse no time tricolor.

Opções para Renato

A presença de um centroavante de qualidade desafoga a equipe quando necessita de um jogador desta função.

Nestas condições, Renato terá opções para escolher o melhor esquema com os melhores jogadores na atualidade e, mais do que isso, terá um certo tempo para efetuar os necessários treinamentos.