Dono da melhor campanha, invicto contra os grandes, o Novo Hamburgo é o novo dono do caneco do Gauchão. Nos primeiros 45 minutos, utilizou a bola área, sua maior arma, e largou na frente do marcador. Voltou do vestiário mais cauteloso, cedeu o empate ao Inter, suportou a pressão e, na decisão dos pênaltis, sacramentou uma conquista mais do que merecida. Por tudo, dá para dizer que ganhou o melhor.

AULA – Consciente de que era o pequeno, o técnico Beto Campos deu uma aula no Centenário. Montou seu time com as armas que tinha, proibiu o Inter de ameaçar e, apesar de não entrar em campo, foi o grande nome deste grupo que entra para a história do nosso futebol. Foi uma prova definitiva de que está pronto e vai, com certeza, vender o peixe em outras plagas.

FUTURO – Claro que a perda do Gauchão foi uma decepção, que merece ser analisada, mas agora começa o maior desafio do Inter: a briga pela Segundona. Se souber por que perdeu o regional e fizer as correções ainda necessárias, o Colorado tem todas as chances de produzir mais e atingir o grande objetivo do ano.

MELHORES – Hora de escolher a Seleção do Gauchão: Mateus (NH); John Lennon (Cruzeiro), Jean (Caxias), Pablo (NH) e Sander (Cruzeiro): Amaral (NH), Eliezer (Caxias), Wágner (Caxias) e D'Alessandro (Inter); Nico Lopez (Inter) e Bolaños (Grêmio). O melhor técnico é, claro, Beto Campos. E o árbitro mais regular foi Jean Pierre Lima.

Perguntinha

O Inter treinou pênaltis?