Valeu o ingresso.

Ficou de bom tamanho o empate de 2 a 2 no Beira-Rio, entre Inter e Novo Hamburgo, no primeiro dos dois jogos que vai decidir quem leva para casa o caneco do Gauchão.

Um belo espetáculo, com o visitante melhor nos 45 minutos iniciais, com o mandante superior na segunda etapa, que deixa tudo em aberto para domingo, no Vale, quando tudo pode acontecer e até pode acabar em pênaltis.

COMPETÊNCIA – Conhece o riscado. Grande parte do sucesso do Novo Hamburgo deve ser creditada na conta do técnico Beto Campos, que montou um time redondo e garantiu, aconteça o que acontecer na final, o título de melhor do Gauchão.

Pelo bom trabalho no Noia, somado ao trabalho qualificado no Caxias, dá para se afirmar, com toda a certeza, de que está pronto para desafios maiores e deve estar nos planos de muita gente.

MIUDINHA – É muito azar. Justamente na hora da verdade, da decisão do caneco, o Inter vive um grande drama: a lesão do goleiro Keiller, que saiu de campo antes do apito final, cara de muita dor e deve ficar fora do jogo final no Vale.

Isso significa que o Colorado vai para campo com Marcelo Lomba, no sacrifício, e um jogador de linha vestido com fardamento de goleiro para qualquer caso de urgência.

COBRANÇA – Está cada vez maior. Dono de uma bola redonda, objeto de desejo de muita gente do outro lado do oceano, o menino Luan tem deixado a desejar nos últimos jogos, pela irregularidade. E começa a ser cobrado pelas arquibancadas.

Agora, mais do que nunca, acima de tudo pela abertura da janela europeia, chegou a hora do dono da camisa 7 da Arena parar, corrigir o que não está certo e voltar a ser aplaudido pelo seu povo.

PERGUNTINHA – O Gauchão vai ser decidido nos pênaltis?