É impressionante o número de problemas que assolam o Inter e que, certamente, trarão muita emoção e apreensão à final do Gauchão.

A questão do goleiro nem vale a pena se aprofundar, na medida em que estamos falando do imponderável. É inconcebível que um regulamento não preveja caso fortuito e força maior. Apesar disso, foi submetido a todos os times participantes do campeonato, inclusive o Inter, e aprovado por unanimidade. Essa omissão, no entanto, deve ser reparada para os próximos certames.

Não posso deixar de referir, no entanto, que existe uma cláusula que determina que, em casos omissos, a decisão parta do presidente da Federação. Depois de um início de ano em que as pressões foram fortíssimas para cima de Francisco Novelletto, compreendo que a decisão deste dirigente tenha sido a de não permitir a inscrição de um goleiro.

Por outro lado, parece claro que o regulamento determina que o estádio onde será disputada a final seja determinado 48 horas após a definição dos participantes. Neste ponto, discordo do presidente. Cumpre o regulamento ao definir o Centenário como o palco da final nas 48 horas como determinado, mas descumpre ao abrir um prazo para que o Novo Hamburgo solucione os problemas.

Passar por cima das pressões

O regulamento ora é cumprido, ora é cumprido em parte e, como já dito, é omisso. O Inter haverá de passar por pressões, regulamentos e, até, erros de arbitragem, como o escandaloso pênalti sobre Carlos não marcado no último jogo.