O Grêmio de Renato mostrou mais uma vez que é um time preparado para jogar a Libertadores. Os argentinos bateram muito e o tricolor não se amedrontou. Dividiu bolas, chegou junto, antecipou jogadas e marcou o gol da vitória. E o mais importante: não revidou à violência argentina.

É exatamente assim que joga uma equipe copeira. Quando foi atacada, a zaga mostrou sua eficiência. Além disso, Marcelo Grohe retomou suas grandes atuações e deu conta do recado.

Foi um grande passo para a classificação na Libertadores. O Rei de Copas está muito vivo.

Fechem a maldita janela

Quando a equipe tricolor atinge um nível alto de maturidade e qualidade técnica, com entrosamento e bons resultados, aparece a tal de janela, muito indiscreta. Fazendo uma digressão histórica, todos nós sabemos que, como regra geral, um clube de futebol no Brasil para sobreviver sem maiores percalços financeiros necessita transacionar pelo menos um jogador de qualidade por ano.

Como dirigente, passei por essa dificuldade e precisei fazê-lo. Obviamente, como simples torcedor, eu gostaria que ninguém fosse vendido, pois cada vez mais pretendo ver o meu time conquistar títulos.

No entanto, compreendo a necessidade do clube ter equilíbrio financeiro. Fala-se nos principais jogadores gremistas, como Luan, Ramiro, Arthur, Pedro Rocha e Bolaños. Penso que alguns deles teriam reposição dentro do próprio elenco. No entanto, Arthur não pode sair. É muito jovem e terá muito a crescer.

DIÁRIO GAÚCHO