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Paixão Tricolor

Cacalo: "O gol com a mão"

Falando em arbitragem, para que servem os auxiliares de linha do gol?

19/09/2017 - 07h00min

Atualizada em: 19/09/2017 - 07h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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O atacante Jô, do Corinthians, marca gol irregular com a mão no jogo contra o Vasco no Itaquerão pela 24ª rodada do Brasileirão.

Debate-se ao longo do país a questão do gol marcado pelo centroavante Jô. Que foi com o braço, ninguém discute, e ele se equivocou ao dizer que não sabia onde a bola havia batido.

Pode-se dividir em duas as premissas deste gol polêmico. A primeira delas, amplamente debatida, é se o jogador agiu com ética pessoal, ao não afirmar que a bola bateu em seu braço. E tudo isso devido ao seu envolvimento naquela jogada com Rodrigo Caio. Se ele afirma que tocou no braço, o árbitro poderia anular o gol, e considero injusta esta eventual anulação. Não havia espaço para debate com a arbitragem.

Por outro lado, quem jogou futebol, bem ou mal, não interessa, sabe que o lance foi normal. Por quê? Jô atirou-se em direção à bola tentando o cabeceio e errou, ou seja, não alcançou a bola, que, ato contínuo, foi bater em seu braço, pois ele vinha correndo, jogando-se gol adentro, e não poderia de forma nenhuma recolher o braço. Claramente não houve intenção de fazer o gol irregular. Foi aquilo que, historicamente, se denomina bola na mão.

Sem intenção

Ora, como poderia ser punido o jogador que não teve a intenção de praticar o ato faltoso de mão na bola? Salvo se houve mudança radical na regra, como alguns me disseram, que não importa a intenção. Bateu na mão, é considerado toque ilegal. Neste caso, tem havido dezenas de erros de arbitragem em todos os jogos.

Falando em arbitragem, para que servem os auxiliares de linha do gol?


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