O Grêmio chegou na madrugada desta terça-feira para a jornada mais importante do ano. Vai encarar uma recepção pouco calorosa em La Fortaleza, dentro e fora do estádio. A Conmebol terá de ficar atenta para os acontecimentos extracampo. Caberá à polícia local dar toda a segurança para os integrantes da delegação e aos cerca de cinco mil torcedores gremistas. E o mundo estará de olho na final.

O Lanús tem qualidade e já deu mostras de que pode ser um adversário traiçoeiro. Só que o time de Renato me parece preparado para encarar tudo que vem pela frente. A vantagem construída na Arena pode parecer pequena. Mas não é. O Tricolor joga por dois resultados, empate e vitória. E se perder por um gol, vai para a prorrogação. Sem saldo qualificado, o regulamento é um aliado do Grêmio.

OUTRO CENÁRIO – É certo que a postura dos argentinos será bem diferente daquela apresentada na Arena. O Lanús terá de tomar a iniciativa jogando na sua casa. O Tricolor teria à disposição espaços generosos para o contra-ataque. Por isso, seria importante a presença de Everton como titular. O relógio também será um parceiro poderoso na decisão. Esse pode ser o caminho para a conquista do tri.

ESCOLHA COLORADA – Por mais que o Inter tente convencer do contrário, Odair Hellmann não era a primeira opção para treinar o time em 2018. E não há problema algum nisso. Nenhum dirigente havia falado publicamente sobre nomes de técnicos. Abel Braga era o preferido. Não deu, paciência. A opção recaiu sobre um profissional com gana de construir sua biografia, de qualidade e que conhece muito bem o vestiário do Inter.