Grêmio



Paixão tricolor

Cacalo: "A capacidade de trabalho dos japoneses" 

Nesta coluna, conto mais uma história de viagem que fiz ao lado do Tricolor

09/12/2017 - 07h00min

Atualizada em: 09/12/2017 - 07h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Tokyo Convention & Visitors Bureau / Divulgação

Numa das viagens ao Japão que o Grêmio fez na década de 90, não me recordo exatamente qual a decisão que fomos participar dessa vez, se não estou enganado foi a Copa Sanwa Bank contra um time japonês, onde jogava o meia Bismarck, que era um grande jogador. O jogo foi na cidade de Kobe, que havia sofrido um grande terremoto, e um enorme viaduto próximo do hotel em que nos hospedamos estava derrubado. Também observávamos rupturas em várias construções.

Fomos, evidentemente assustados, com a possibilidade de novo abalo sísmico, tão comum naquela região. Felizmente, nada aconteceu. Recebemos um tratamento de grande fidalguia, como costuma acontecer na terra do sol nascente. Jogamos, vencemos, trouxemos mais uma taça e chegamos a Porto Alegre. 

Antes de completarmos um ano, retornamos ao Japão e passamos por Kobe novamente. De forma impressionante e inacreditável, para nós brasileiros, aquele gigantesco viaduto estava recomposto por inteiro, funcionando e atendendo a população, tudo feito nesse período. 

 Povo é respeitado

Isso demonstra a capacidade de trabalho dos japoneses, a seriedade com que a coisa púbica é tratada e o povo é respeitado. Imaginem se fosse em nosso país. A trincheira da Cristóvão Colombo até agora, acreditem, não está pronta, e era para a Copa do Mundo. Deixem por conta da minha memória falha,  algum erro de perspectiva.


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