Dupla Gre-Nal



Opinião

André Baibich: onde o Grêmio ainda pode evoluir em 2018

Saída de bola e momento de definir as jogadas podem ser aprimorados

10/01/2018 - 07h00min


André Baibich
André Baibich
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Carlos Macedo / Agencia RBS

O desafio de um time vencedor é encontrar maneiras de permanecer em alto nível. O Grêmio fez soube manter a equipe no rumo certo de 2016 para 2017. Identificou que faltava eficiência nas finalizações e trouxe um centroavante. 

Entendeu que o toque de bola paciente por vezes se tornava estéril, e passou a trocar menos passes antes de partir para a finalização. Terminou o ano campeão da América.

O desafio de 2018 é parecido. Mas em quais pontos o Grêmio ainda precisa crescer? Eu apontaria para a saída de bola e o momento de definir as jogadas. 

Não que sejam falhas permanentes. O melhor Grêmio do ano soube iniciar e terminar as construções ofensivas com precisão. Mas quando houve problemas, eles estiveram ali.

O começo das jogadas por vezes é dependente demais de Arthur e, se ele não está, torna-se lento e impreciso, como se viu no Mundial. E algumas vezes o time recai ao velho hábito de tocar, tocar e tocar sem definir, problema que sumiu no auge de Pedro Rocha. São questões que Renato tem de resolver para o time seguir vencendo.

O PRIMEIRO INTER — Odair deve mesmo iniciar a temporada com Patrick avançado, como meia aberto pela esquerda. Não tenho objeção ao modelo de escalar um homem de forte marcação mais adiantado, mas tenho dúvidas de que os jogadores à disposição no Inter permitam que a equipe funcione com essa formatação.

FALTA VELOCIDADE — Patrick é um bom volante de posicionamento, mas me parece lhe faltar velocidade para atuar aberto. O técnico poderia rearranjar o time para colocar Edenilson mais à frente, pela direita, este sim mais veloz para jogar por ali. Mas aí  enfrentaria a lentidão de uma saída de bola com Dourado e Patrick, além da ida de Pottker para o lado esquerdo, onde não rende tão bem.




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