Grêmio



Paixão tricolor

Cacalo: "Responsabilidade profissional"

Quebras de contratos ferem a confiança dos clubes

12/01/2018 - 07h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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André Ávila / Agencia RBS

Não sou contra o atleta de futebol que tenha preocupação com sua carreira, até porque ela é curta, se comparada com outras profissões. Claro que sei que, para alguns privilegiados, a remuneração é muito superior a de qualquer outro trabalhador, e mesmo na atividade futebolística é pequeno o percentual de jogadores que recebem salários elevados.

Mas, independente da situação, penso que os contratos firmados devem ser respeitados e cumpridos, porque representam a vontade das partes em determinado momento de ambos os contratantes. Jogadores, diz a grande maioria, sonham em jogar no milionário futebol europeu, ou mesmo em países como a China, por exemplo.

Tenho opinião firmada e bem definida acerca desta matéria. Se houver uma proposta vantajosa, que voltem a se reunir clube e atleta para debater profissionalmente uma eventual troca de clube. Discordo frontalmente daquela pressão tão comum que fazem sobre os clubes, com propostas antiéticas que alguns fazem aos atletas, ou a chamada "pirataria", que ainda ocorre.

Critiquei muito a forma como Walace saiu do Grêmio, e hoje, lendo matéria em GaúchaZH, percebo que ficou comprovado que foi precipitada sua saída, e o motivo foi a ganância. Tanto que parece que está retornando ao futebol brasileiro. Entendi que foi rigorosamente antiética a transação, com o Grêmio pressionado a decidir em 24 horas a venda de um jogador criado na base, que praticamente exigia a sua saída.

Cada caso é um caso

Obviamente, antes que alguém conteste, tenho ciência de que o atleta é profissional, mas há aqueles que respeitam instrumentos firmados. Esse não foi o caso de Walace.

Lamentei sua saída também por ser um grande jogador. Amanhã, sigo no assunto.


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