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Paixão tricolor

Cacalo: "De uma vez por todas"

Todos sabem minha preferência por equipes que joguem com centroavantes típicos

12/02/2018 - 07h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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KARIM SAHIB / AFP

Penso que os leitores devem filtrar determinadas conclusões acerca de algumas matérias e opiniões. A questão do centroavante é uma delas. Todos sabem minha preferência por equipes que joguem com centroavantes típicos. Disseminaram-se ideias equivocadas que centroavante deve ser o que chamam de “aipim”. E mais do que isso, que tal jogador é ou deveria ser ruim, de má qualidade.

 Literalmente falando, pela tradução futebolística do termo, quem joga assim é porque lhe falta qualidade. Mas, ao contrário de muitos, não recordo de centroavante “aipim”, na literalidade do termo. Todo centroavante tem mobilidade, às vezes mais restrita. O melhor que vi jogar, Alcindo Martha de Freitas, era de área, mas com intensa movimentação na sua zona de atuação. Por isso, quando vejo alguns pregarem, especialmente para o Grêmio, o tal “aipim”, penso que estão fazendo crítica pesada e subreptícia ao clube. O Grêmio quer centroavante, sim. 

Jardel era aipim?

O Grêmio quer centroavante que se movimente em sua área de atividade e faça gols. Quando dizem que o Grêmio quer “aipim”, estão querendo dizer que o clube quer um jogador ruim. Falta de qualidade pode existir em qualquer jogador, mas quando sugerem ao Grêmio ou dizem que quer esse “aipim”, com certeza estão criticando.

Alguém dirá que Jardel era “aipim”. Engana-se. Tinha movimentação dentro da sua área e fazia gols de qualquer local daquele setor. A crítica pelo simples prazer de criticar não tem futuro e logo ali adiante é desmentida pelos fatos. Mas, o torcedor gremista é suficientemente inteligente para fazer a devida filtragem. Ah, amanhã escrevo sobre Ernani Brocador, falando em centroavante.



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