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Vale vaga

Inter buscará vaga na Copa do Brasil com Edenilson em nova posição

Equipe enfrenta o Cianorte, fora de casa, pela terceira fase da competição, às 19h30min

14/03/2018 - 07h30min


Amanda Munhoz
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Rafael Diverio
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Anselmo Cunha / Agência RBS
Edenilson seguirá na mesma posição em que jogou o segundo tempo do Gre-Nal do último domingo

Na força máxima que o Inter manda a Cianorte para decidir uma vaga na quarta fase da Copa do Brasil, haverá uma sequência do último Gre-Nal e um teste para o próximo. Na partida das 19h30min desta quarta-feira, Edenilson seguirá na lateral direita, como fez no segundo tempo do clássico de domingo passado, abrindo espaço para Gabriel Dias ser volante e compor o meio-campo ao lado de Rodrigo Dourado, Patrick, D'Alessandro e Nico López.

Claro que não foi só a entrada de Edenilson no lugar de Dudu na posição defensiva que melhorou o time. O Inter como um todo reagiu após os 2 a 0 sofridos no primeiro tempo, na questão anímica. E teve ainda a alteração tática explicada pelo técnico Odair Hellmann, que recuou Patrick e adaptou um tripé de volantes à frente da área, completado por Dourado e Gabriel Dias, levando D'Alessandro para o canto do campo, do lado oposto a Nico. 

— Esse tripé deu uma sustentação maior ao time, e pressionamos muito — explicou o treinador. 

A tendência é de que isso seja repetido à noite, até mesmo pela vantagem que o Inter começa o jogo (a partida de ida teve vitória dos gaúchos por 2 a 0, o que permite até uma derrota por um gol para se classificar). 

— No primeiro tempo (do Gre-Nal), o time todo não conseguiu jogar, não encaixou. Voltamos do intervalo, conversamos muito, voltamos fortes e conseguimos o gol cedo. A esperança é boa pelo segundo tempo que fizemos, a maneira que jogamos. É dali para cima — comentou o volante Rodrigo Dourado. 

Patrick concordou:

— Ficou a lição do Gre-Nal, que não podemos ter tanta diferença do primeiro para o segundo tempo.

Edenilson na lateral não chega a ser uma novidade. O jogador de 28 anos passou boa parte da carreira oscilando entre o meio e o lado direito. No Caxias, onde praticamente começou a vida profissional na elite do futebol gaúcho, foi volante na maioria das vezes, mas caiu na defesa várias vezes com Julinho Camargo e com Lisca. Depois, Tite praticamente o transformou em lateral/volante em seus anos no Corinthians, em que foi um dos principais curingas da equipe que seria campeã mundial em 2012. 

— Edenílson sempre foi um jogador muito versátil, jogando por dentro ou pela lateral, no Corinthians. Pode ser o segundo volante pela direita — analisou o comentarista da ESPN, Leonardo Bertozzi. 

Em seus anos na Itália, acabou sendo mais meia do que lateral. Foram poucas partidas como defensor de Genoa e Udinese. De volta ao Brasil, no Inter, teve algumas atuações pelo lado, ainda com Guto Ferreira. Sob comando de Odair, essa opção se deu sempre no segundo tempo. Com a chegada de Rithely, os desempenhos insuficientes dos laterais e até com sua boa participação, uma sequência na nova função não está descartada.




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