Grêmio e Atlético-PR proporcionaram um belo espetáculo de futebol. Por jogar em casa, o Grêmio sempre teve a iniciativa na criação de jogadas. O primeiro tempo tricolor foi rigorosamente de luxo. Foi quase uma dezena de chances de marcar, daquelas consideradas vivas para fazer o gol. 

O goleiro do Atlético fez defesas extraordinárias, e os atletas gremistas ainda desperdiçaram muitas chances, chutando para fora ou inclusive na trave. 

O Grêmio não permitiu que o adversário, com seu toque de bola cadenciado, criasse boas oportunidades. Inacreditavelmente, as chances se multiplicaram, e o Grêmio não aproveitava. Percebendo essa situação, Renato colocou Alisson em campo, retirando Léo Moura. O objetivo claro era forçar ainda mais a marcação da saída de bola do Atlético, na tentativa de que as oportunidades de gol continuassem aparecendo. 

Assim foi feito. As oportunidades prosseguiram, mas em menor número, porque o Atlético passou a ter mais espaço no meio-campo gremista e também teve chances de marcar, embora poucas. Fiquei com a impressão que a partir dos 30 minutos do segundo tempo, a equipe tricolor sentiu um pouco e forte marcação por pressão que exerceu. 

Reconhecer o esforço

A partir da expulsão do jogador paranaense e com a entrada de Jael, o Grêmio forçou do jeito que dava. E o time visitante foi resistente até o final, e isso lhe transfere méritos por saber segurar o resultado num jogo em que o Grêmio foi muito superior. O resultado não diz o que foi o jogo, mas há que se reconhecer o esforço do time paranaense.