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Zé Alberto Andrade: "Tite administra a Seleção como uma corporação"

Ao contrário de Felipão, o "pai de família", atual técnico projeta a imagem de um gestor de uma empresa bem-sucedida

04/07/2018 - 07h00min


José Alberto Andrade
José Alberto Andrade
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Fabrice COFFRINI / AFP

Tite gostou quando fizeram a comparação da Seleção Brasileira com um clube, e tem razão. Diferentemente da bem sucedida "Família Scolari" de 2002, que não se repetiu em 2014, o grupo do Brasil tem como receita um funcionamento igual ao que ele dispensava nas agremiações que dirigiu.

Felipão foi pai. Tite é gestor.

É assim que ele sabe trabalhar. Tem seu “dirigente do futebol” (Edu Gaspar), rotina de treinamentos, preocupação com a vida pessoal e a convivência familiar e transparência interna e externa. Há proteção ao elenco sem paternalismo, talvez aí a principal diferença.

Não é suficiente para a garantia do título, mas permite projetá-lo, como se podia fazer com Luiz Felipe e sua “família” no Japão e na Coreia. 

O SUBSTITUTO – Fernandinho terá a missão de substituir Casemiro no meio campo. O time belga tem boa transição de jogo e ataca com jogadores talentosos. A tarefa defensiva do volante será muito exigida. Há, porém, que se ter cuidado com a cobertura a Marcelo. Com Casemiro, há uma sintonia perfeita entre volante e lateral, vinda do Real Madrid, que permite a Marcelo fazer as jogadas de criação sem riscos no contra-ataque. 

MONTANHA RUSSA

NO TOPO: Inglaterra – Em uma Copa marcada pela queda dos favoritos, os ingleses sofreram mas ratificaram seu status.

DESPENCANDO: Ibrahimovic – Preteriu as eliminatórias e pediu para jogar só na Copa. O grupo não o quis e ele não fez falta. 


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