Parece que caiu a ficha: a vitória contra o Fluminense fez com que a imprensa de todo o país passasse a considerar o Inter como um dos postulantes ao título. Por mais que eu SEMPRE prefira o Inter longe dos holofotes da grande mídia do centro do país, as últimas atuações do time e a estabilidade no terceiro lugar do campeonato convenceram quem ainda considerava o time de Odair Hellmann um "corpo estranho" na parte alta da tabela. 

O próprio torcedor colorado, que tanto sofreu nos últimos anos, se manifesta com cautela, mesmo com toda a euforia que os resultados recentes geraram. Leio na redes sociais muitas declarações do tipo "o Inter está me iludindo". E eu entendo o torcedor. Sou daqueles que custa a acreditar quando o time apresenta um futebol bem jogado, com técnica, coletividade e raça. 

Na noite da última segunda-feira, ganhávamos o jogo por 3 a 0 e apenas administrávamos o resultado no segundo tempo. Era normal o grupo relaxar com tamanha vantagem. Aconteceram erros infantis que, em alguns momentos, realmente ameaçaram nosso gol e fizeram Marcelo Lomba trabalhar. Houve excesso de preciosidade em conclusões a gol que poderiam ter ampliado o placar a nosso favor. E isso me deixou um pouco nervoso. Mas estava 3 a 0. Chega a ser engraçado lembrar disso agora. Coisas de torcedor. Daquele que formou sua personalidade nos sofridos anos 80 e 90. Tem cicatrizes que nunca se apagam.

Dia para celebrar

Ontem não teve jogo no Beira-Rio, mas a apresentação oficial de Paolo Guerrero, com mais de 5,5 mil torcedores presentes, teve atenção da imprensa esportiva nacional e internacional. Se alguém ainda tinha dúvida do tamanho desta contratação, ela acabou.

Queria lembrar também que hoje completam-se 12 anos de nossa primeira Libertadores. Nunca esquecerei o 16 de agosto de 2006, um dos dias mais felizes de nossas vidas.