Foi uma aula. Num jogo em que o coletivo funcionou muito mais do que as individualidades, quem mereceu a nota mais alta na importante e quase decisiva vitória do Grêmio sobre o River, na Argentina, foi o técnico Renato Portaluppi. 

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Sem Luan e Everton, o chefe do vestiário fez o seu grupo entender que a melhor maneira de encarar a batalha era com uma marcação perfeita, para evitar espaços ao rival, e não se esquecer de que alguma chance iria aparecer. Como apareceu e foi muito bem aproveitada. 

 TROPEÇO

Nada fora da curva. Longe de casa, o Brasil-Pel perdeu para o CSA, mas não é caso de pânico. Se fizer o dever de casa nos jogos que restam e arrumar dois pontinhos como visitante, o Xavante vai salvar seu ano. 

COMUNICAÇÃO

Faltou o grito. Apesar do lateral-direito Fabiano ter assumido a culpa pelo gol de empate do Santos, quando poderia ter resolvido a questão com chutão, a impressão é de que não houve comunicação no lance. Aliás, contra o Vitória, dias atrás, no mesmo Beira- Rio, o Inter sofreu um gol contra em lance que não era o mais difícil do planeta e também podia ser resolvido através de um berro. 

CALDEIRÃO

Acabaram os ingressos. Como já se esperava, a torcida do Flamengo não deixou por menos: comprou todos os bilhetes para o jogo de sábado, contra o Palmeiras, no Maracanã. O Verdão vai encarar um caldeirão e muitas dificuldades. 

 Perguntinha: O River esperava tanto do Grêmio?