Como já era esperado, a repercussão do jogo entre Inter e River Plate está sendo proporcional ao tamanho da partida disputada na quarta-feira (3), no Beira-Rio. O sentimento do torcedor colorado é um misto de frustração com o resultado e de alegria por ver o Colorado jogar de para igual com o melhor time do continente sul-americano. 

Fomos superiores em um terço da partida e fizemos dois gols. Já o River foi melhor em dois terços, e fez os mesmos dois gols. Os argentinos abusam da posse de bola e jogam da mesma forma independente de o placar estar zerado ou perdendo por 2 a 0. 

É um nível de maturidade só atingido por times que jogam juntos há bastante tempo. Além disso, eles são comandados por um treinador diferenciado que, além de ler muito bem o jogo, ainda tem cacife suficiente para mudar dois atletas no intervalo. 

Ficou bem claro que o River Plate é superior ao Inter e é exatamente isso que temos de tirar de lição do empate em 2 a 2 em casa. Se quisermos vencer times melhores do que nós, teremos de criar alternativas para isso. Teremos de nos superar. Como repetir os primeiros 30 minutos de quarta-feira em mais jogos e por mais tempo? Eis o grande desafio para Odair Hellmann e o grupo, a partir de agora.

Agora é foco no Gauchão 

Tem mais Libertadores na próxima terça-feira, no Beira-Rio, mas agora é pausa no torneio continental e foco na partida de volta da semifinal do Gauchão, contra o Caxias, no sábado (6), com estreia de Paolo Guerrero.