Dupla Gre-Nal



Paixão Colorada

Lelê Bortholacci: a Seleção Brasileira não empolga 

É difícil entender como um time com jogadores de qualidade e um treinador competente pode produzir tão pouco

20/06/2019 - 07h00min


Thiago Bernardes / CA2019
Sem Neymar, Philippe Coutinho é a principal estrela do time brasileiro

Está difícil. Por mais que a gente se encha de boa vontade, ver a Seleção Brasileira tem se tornado um esforço pra quem gosta de futebol bem jogado. É complicado de entender toda essa dificuldade em apresentar um futebol convincente numa Seleção tão cheia de talentos individuais como a brasileira.

O mais intrigante de tudo é que, na casamata, comandando esta verdadeira constelação, está um treinador que nove em cada 10 brasileiros queriam que estivesse lá. Todo mundo lembra que, quando Tite assumiu o lugar de Dunga na equipe, ele era praticamente uma unanimidade nacional. Desde o ano passado, não é mais.

A decepção na Copa do Mundo da Rússia criou desconfiança e, junto com ela, o aumento da responsabilidade — e até a obrigação de vencer a Copa América jogando em casa. Uma conquista que, em tese, não seria das mais difíceis, mas que parece bem distante pelo que vimos até agora. 

Futebol burocrático

Não sei se os jogadores que estão com suas carreiras estabelecidas na Europa ainda sentem alguma vontade de "suar" pela Seleção. Me parece um futebol burocrático e mecânico, sem um mínimo esforço a mais, sem nenhuma indignação.

Não é nada pessoal com nenhum deles, apenas o sentimento de um torcedor que se criou vendo grandes craques da nossa história se doarem demais vestindo a amarelinha. Pelo jeito, creio que vou ter de rever meus parâmetros. Será? 

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