Não ouvi as explicações do técnico Tite, mas é inaceitável e inexplicável a substituição de Everton no intervalo do jogo contra a Argentina, quarta-feira (2). Nem tanto pela substituição em si, porque qualquer um pode ser trocado por um companheiro. Mas os critérios adotados, se é que existem critérios. 

A entrada de Willian não agregou em nada à Seleção Brasileira. Pelo contrário. A diferença é que, a partir da substituição, o time tentou jogar pelo lado esquerdo, quando, no primeiro tempo, Everton foi radicalmente boicotado. Ele não recebeu nenhuma bola para atacar o adversário, sendo que o atacante gremista é o jogador mais reconhecido nessa seleção atual. Parece que só não tem o reconhecimento do treinador. 

A Argentina foi melhor, colocou duas bolas na trave e foi prejudicada pela inexistência do VAR. Dois lances muito duvidosos, que poderiam ser revistos, não foram documentados pelo VAR. Como escrevi outras vezes, terceirizaram a arbitragem. Ficamos à mercê de um árbitro que, vendo pela TV, enxerga aquilo que melhor lhe convier. 

Brasil favorito

Concluí que Messi é inferior a Maradona, Pelé e Cristiano Ronaldo. Sem a garra argentina, supercraque de exceção, lhe falta a gana de vencer. Apático, silente, de uma passividade que não combina em ser capitão de um time argentino de raiz. 

Desta vez, acertei. O Brasil era e segue sendo favorito para o título, diante da fraqueza dos adversários. O craque brasileiro foi um jogador de 36 anos (Daniel Alves). Somente uma grande  zebra, uma jornada muito negativa, pode tirar o título da Seleção, apesar dos flagrantes erros do técnico. 

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