A vitória por 3 a 2 sobre o Bahia, na Fonte Nova, pode ter sido o jogo que — finalmente — fez o Inter virar a página da perda da Copa do Brasil. Atuando como a torcida quer, priorizando a busca de gols o tempo inteiro, o primeiro time escalado por Zé Ricardo agradou e convenceu. 

O que se viu dentro de campo foi exatamente o que a escalação prometia: uma equipe que atacava com velocidade, movimentação e mais bolas chegando a Paolo Guerrero. O resultado disso, por mais lógico que pareça, foi justamente uma atuação brilhante do atacante peruano, com dois gols marcados e muita participação no jogo. 

Para mim, isso seria premissa básica para escalar o time: fazer a bola chegar em Guerrero. Ninguém tem mais capacidade de botar ela pra dentro do gol do que ele. Mas, infelizmente, não era o que vinha acontecendo. 

Mais do que jogar no ataque, a concentração total no jogo ainda premiou o esforçado Guilherme Parede, que aproveitou uma falha da zaga e também fez o seu. Penso que esse jogador já faz por merecer um carinho maior da torcida, pois sempre se entrega demais quando está em campo e, corrigindo suas falhas de posicionamento — principalmente com relação à linha de impedimento — poderá se candidatar a uma vaga definitiva neste time, que, pela impressão que deixou no sábado (26), prioriza o coletivo.

Três pontos e boas notícias 

Uma vitória sempre é positiva pelo simples fato da soma de três pontos. Mas, quando ela vem acompanhada de um conjunto de boas notícias, o torcedor pode voltar a se empolgar e acreditar de verdade em uma vaga na Libertadores de 2020.

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